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segunda-feira, 7 de abril de 2025

Transtorno de Compra Compulsiva: Quando o Prazer de Comprar Vira um Problema de saúde mental?

Dra. Maria Fernanda Caliani
Psiquiatra – CRM – 140.770 / RQE 71653




Você já comprou algo por impulso e, pouco tempo depois, se arrependeu? Agora imagine essa situação acontecendo com frequência, a ponto de causar endividamento, ansiedade e sofrimento emocional. Esse é o cenário vivido por quem sofre com o transtorno de compra compulsiva — uma condição séria e muitas vezes silenciosa que afeta milhares de pessoas no Brasil.

O que é o transtorno de compra compulsiva?

Também conhecido como oniomania, esse distúrbio é caracterizado por um impulso incontrolável de fazer compras, mesmo sem necessidade real. Mais do que um comportamento impulsivo pontual, trata-se de um padrão repetitivo que compromete o bem-estar emocional e financeiro.

“A pessoa sente uma euforia momentânea ao comprar, como uma recompensa. Mas logo depois vem a culpa, o arrependimento e, muitas vezes, o prejuízo financeiro”, explica a Dra. Maria Fernanda Caliani, psiquiatra especializada em saúde mental e comportamento. “Esse ciclo pode estar ligado a quadros de ansiedade, depressão e baixa autoestima.”

Quais são os principais sinais de alerta?

De acordo com a especialista, é importante ficar atento a alguns comportamentos, como:Comprar para aliviar estresse, tristeza ou ansiedade.
Sentir prazer intenso ao adquirir algo, seguido por culpa ou arrependimento.
Acumular produtos sem uso ou totalmente desnecessários.
Dificuldade em controlar os impulsos de compra, mesmo ciente das consequências.
Endividamento ou problemas financeiros recorrentes.
Por que isso acontece?
A resposta está em parte no nosso cérebro. Durante a compra, o organismo libera dopamina, um neurotransmissor associado à sensação de prazer. “Esse mecanismo de recompensa pode se tornar viciante. A pessoa volta a comprar para reviver aquela sensação boa e aliviar desconfortos emocionais”, explica a Dra. Maria Fernanda.
Mas o cérebro não é o único culpado. O ambiente também exerce grande influência. “A cultura do consumo nas redes sociais, as promoções relâmpago e os estímulos constantes dos influenciadores acabam sendo gatilhos para quem já tem dificuldade de autocontrole”, completa.

Existe tratamento? Sim, e começa com o autoconhecimento
Lidar com o transtorno de compra compulsiva é possível, e o primeiro passo é reconhecer o problema. A psiquiatra recomenda algumas estratégias:Buscar autoconhecimento: entender o que desencadeia o impulso de comprar.
Criar barreiras: como evitar salvar dados de cartão ou adotar a regra das 24 horas antes de finalizar uma compra.
Fazer psicoterapia: especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda a modificar padrões de pensamento e comportamento.
Contar com acompanhamento médico: em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicação.
Adotar hábitos alternativos: substituir o ato de comprar por atividades que promovam bem-estar, como exercícios físicos, arte ou meditação.


Atenção e acolhimento

“Comprar é uma atividade cotidiana e, muitas vezes, prazerosa. Mas quando ela se torna uma válvula de escape constante e prejudica a vida da pessoa, é preciso buscar ajuda”, alerta a Dra. Maria Fernanda Caliani. O acolhimento psicológico e o tratamento adequado são fundamentais para retomar o equilíbrio.

Dra. Maria Fernanda Caliani - Psiquiatra – CRM – 140.770 / RQE 71653



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