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sábado, 31 de agosto de 2024

Nem na Época da Ditadura Era Assim

Por: Claudia Souza


A Omissão Ensurdecedora da OAB e dos 
Poderes Legislativo e Judiciário


O Brasil, conhecido por sua rica história e pela resistência à opressão, atravessa hoje um momento que evoca o pior dos seus passados, mas com um agravante: estamos presenciando um tipo de autoritarismo que ultrapassa até mesmo os limites conhecidos durante a ditadura militar. O protagonismo desse cenário sombrio pertence ao Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, cuja conduta tem levantado sérias preocupações sobre a manutenção do estado de direito e as garantias constitucionais.

Durante a ditadura militar (1964-1985), os brasileiros enfrentaram a censura, prisões arbitrárias, e a supressão de direitos fundamentais. Entretanto, mesmo em um período tão obscuro, havia ao menos uma fachada de legalidade, onde processos, embora muitas vezes viciados, seguiam uma aparência de rito legal. O que vemos agora é a degradação completa desse conceito. A atual realidade se caracteriza por uma série de medidas que desafiam os princípios mais básicos do estado democrático.

O ministro Alexandre de Moraes tem atuado como uma espécie de juiz supremo e incontestável, extrapolando sua função constitucional para se tornar, na prática, uma figura que julga, condena e executa, espalhando terror aos cidadãos comuns. Ele tem levado a julgamento indivíduos sem foro privilegiado, o que é um flagrante violação do princípio do juiz natural e do devido processo legal, como foi constatado nos eventos de protesto de 8 de janeiro. O foro por prerrogativa de função é uma garantia constitucional que não pode ser subvertida ao bel-prazer de um magistrado, sob pena de se romper o delicado equilíbrio dos poderes.

Ainda mais alarmante é o fechamento de empresas de comunicação e a censura a plataformas digitais, como a plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, de propriedade de Elon Musk, censurando mais de 22 milhões de brasileiros, que agora estão impedidos de se manifestarem. Essas ações evocam um controle estatal da mídia que deveria ter ficado para trás com o fim da ditadura militar. A liberdade de imprensa e a liberdade de expressão são pilares fundamentais de qualquer democracia e, quando atacadas, colocam em risco toda a estrutura de direitos que a tanto custo foi conquistada.

Além disso, assistimos a prisões sem o devido processo legal, onde indivíduos são detidos e mantidos encarcerados sem que se respeite o direito à defesa, incluindo a audiência de custódia. Este direito, garantido pela Constituição, assegura que qualquer pessoa presa seja apresentada prontamente a um juiz para que se verifique a legalidade de sua detenção. A violação desse procedimento básico configura um constrangimento ilegal e um grave atentado à liberdade individual.

As prerrogativas de defesa são constantemente invadidas, numa clara tentativa de subverter as normas que asseguram um julgamento justo e imparcial. Advogados têm enfrentado dificuldades para exercer suas funções, com violações que vão desde a interceptação de comunicações até a restrição de acesso aos autos processuais. Isso tudo configura um ataque frontal à profissão e ao próprio conceito de defesa, pilar essencial para a administração da justiça.

As violações constitucionais se acumulam, e o constrangimento ilegal se torna a norma. O uso desmedido de medidas coercitivas, como prisões e censura, sem o devido amparo legal, demonstra um desprezo pelas proteções garantidas pela Constituição Federal. Recentemente o Ministro puniu com multa e censura às redes sociais, a esposa do Ex-Deputado Daniel Silveira, como se ela tivesse cometido os “crimes de opinião” que não existem no código penal e que ele atribuiu ao réu. Esse cenário cria uma atmosfera de medo e incerteza, onde o cidadão comum não sabe mais quais são seus direitos, pois eles parecem depender da vontade de um único homem, o que alinha o Brasil com os países ditatoriais tais como China, Venezuela, Cuba, Rússia e Irã…

O Brasil de hoje, sob o governo Lula, se afasta perigosamente da democracia que deveria proteger. É necessário um debate sério e urgente sobre os limites do poder judicial e sobre a necessidade de resgatar o respeito às garantias constitucionais. O que está em jogo não é apenas a liberdade de alguns indivíduos, mas sim o futuro da nossa nação enquanto um estado verdadeiramente democrático de direito.

Enquanto Alexandre de Moraes avança com seu plano de concentração de poder, chama a atenção a omissão daqueles que deveriam agir como contrapesos nesse jogo de forças. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), historicamente um bastião na defesa das liberdades e dos direitos fundamentais, mantém-se estranhamente silente diante de tantas violações. Onde está a voz da OAB, que outrora liderou movimentos em defesa da Constituição e dos direitos humanos? O silêncio ensurdecedor da entidade sugere uma conivência passiva, uma abdicação de sua missão fundamental.

Não menos preocupante é a postura dos presidentes das Casas Legislativas. Rodrigo Pacheco, à frente do Senado, e Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, têm se mostrado complacentes, deixando de exercer as prerrogativas de fiscalização e controle que lhes cabem. O Senado, que possui a responsabilidade de julgar eventuais excessos cometidos por ministros do Supremo Tribunal Federal, permanece inerte. Pacheco e Lira, ao optarem pela omissão, se tornam cúmplices desse estado de coisas, contribuindo para a corrosão das bases do estado democrático de direito.

Os demais ministros do Supremo Tribunal Federal, que deveriam agir em defesa da colegialidade e da integridade da Corte, parecem, em sua maioria, acatar as ações de Alexandre de Moraes sem a devida contestação. Essa aparente conivência levanta a suspeita de que há um plano subjacente, um projeto de poder que ultrapassa as individualidades e atinge as estruturas mais profundas da nossa democracia. Não será surpresa se qualquer dia desses, acordamos com a notícia de que temos um novo presidente autoproclamado no Brasil…

Qual seria o plano dessa equipe que parece concordar com tais desmandos? Seria um pacto para manter o poder concentrado em suas mãos, eliminando vozes dissidentes e minando a confiança da população nas instituições? Ao compactuarem com ações que violam princípios básicos da Constituição, os atores envolvidos parecem trilhar um caminho que visa enfraquecer as resistências democráticas e instaurar um regime de exceção sob o pretexto de proteger a ordem pública.

Essa postura conivente e omissa coloca em xeque a credibilidade das instituições brasileiras e gera uma perigosa apatia social. A falta de reação por parte daqueles que têm o dever de defender a Constituição é um sinal alarmante de que nossa democracia está sendo lentamente minada por dentro. Se a sociedade não despertar para esse fato, corremos o risco de testemunhar o desmantelamento dos pilares que sustentam nosso sistema democrático.

A omissão da OAB, de Rodrigo Pacheco, de Arthur Lira e dos demais ministros do Supremo Tribunal Federal não pode ser vista como simples apatia, mas sim como parte de um plano maior que visa subverter o estado de direito. O Brasil precisa urgentemente de lideranças que se levantem contra esse cenário, antes que seja tarde demais para reverter o curso em direção ao abismo autoritário. É hora de lembrar que, nem na época da ditadura, era assim, e que o povo brasileiro não pode aceitar passivamente a instalação de um novo regime de opressão.

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Philips Walita apresenta Cafeteira Espresso Série 2300

Com 12 níveis de moagem e limpeza simplificada, o novo modelo é ideal para amantes de café com rotina agitada



A Philips Walita, pioneira na criação de produtos que transformaram a forma de cozinhar dos brasileiros, apresenta a Cafeteira Espresso Superautomática Série 2300. Esse modelo conta com 12 níveis de moagem e moinhos 100% de cerâmica, além da tecnologia LatteGo, um famoso compartimento para leite. Com capacidade de 1,8 litros, a cafeteira é ideal para preparar doses generosas de diversas bebidas, como café, espresso, lungo, cappuccinos e outras.

Com grãos moídos na hora, a cafeteira preserva o frescor e o sabor autêntico de cada bebida. Seus moedores 100% de cerâmica são sinônimo de durabilidade e precisão, permitindo 12 regulagens que variam de uma moagem mais grossa a um pó ultrafino, garantindo a personalização ideal para cada paladar.



Além disso, o modelo incorpora o sistema Aroma Extract, que equilibra perfeitamente a temperatura de infusão e a extração dos aromas, oferecendo uma experiência única e refinada para os apreciadores de café.

Muito mais que o sabor, o café em grãos conta com outros benefícios, explica Caleb Bordi, gerente de Marketing da Philips Walita. “Optar por grãos em vez de cápsulas resulta em um rendimento muito maior, oferecendo uma quantidade consideravelmente mais elevada de doses de café”, afirma.

Com um display intuitivo, a cafeteira facilita o preparo do café, economizando tempo e permitindo que a bebida fique pronta em apenas alguns minutos. Mas as vantagens não param por aí: a limpeza do aparelho é um grande diferencial. Graças à ausência de tubos que possam reter resíduos de leite, a manutenção é simplificada, e todas as partes podem ser facilmente lavadas na máquina de lavar louça, proporcionando mais praticidade e uma experiência ainda mais conveniente para o usuário.




Disponibilidade e mais informações

A nova Cafeteira Espresso Superautomática Série 2300 já está disponível para compra no site oficial da marca.

O preço sugerido para o lançamento é de R$ 4.749,00.


Sobre a Philips Walita:

Fundada em 1939 no Brasil, a Philips Walita é uma das marcas mais tradicionais do setor de eletroportáteis presente até hoje no mercado brasileiro. Pioneira na criação do Liquidificador (1944) e da Airfryer (2011), a companhia traz a tecnologia e inovação em seu DNA. A Philips Walita é líder em vendas de Airfryer no mundo, além de contar com uma completa linha de produtos para casa e cozinha, que contam com 2 anos de garantia. No país, a companhia conta com uma fábrica e um centro de pesquisa e desenvolvimento na cidade de Varginha, em Minas Gerais. Para saber mais, acesse: www.walita.com.br

sábado, 17 de agosto de 2024

SILVIO SANTOS PARTIU: O homem que fez da TV Brasileira um espetáculo familiar

 


Por: Claudia Souza

Na madrugada deste dia, 17 de agosto de 2024, o Brasil acordou mais triste. Silvio Santos, o inesquecível comunicador, empresário e ícone da televisão brasileira, faleceu no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, aos 93 anos. A notícia da partida de Silvio Santos deixa uma lacuna imensa no coração dos brasileiros, que ao longo de décadas aprenderam a amá-lo como parte de suas próprias famílias.

Senor Abravanel, conhecido por todos como Silvio Santos, nasceu no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 1930. Filho de imigrantes judeus, sua história de vida é um verdadeiro exemplo de superação e empreendedorismo. Desde cedo, demonstrou seu talento nato para a comunicação, começando como locutor de rádio e nas ruas do Rio de Janeiro, onde vendia canetas para ganhar a vida. Foi essa habilidade para cativar o público que o levou a uma carreira de sucesso inigualável.

A trajetória de Silvio na televisão começou na década de 1960, quando ele fundou o "Programa Silvio Santos", um programa de auditório que se tornaria um dos mais populares da TV brasileira. Com seu carisma, seu inconfundível sorriso e seu jeito único de se comunicar, ele conquistou a audiência de todas as idades. O "Programa Silvio Santos" não era apenas um programa de televisão; era um evento familiar, uma tradição dominical para milhões de brasileiros.

Em 1981, Silvio Santos deu um passo ainda maior ao fundar o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), consolidando sua posição como um dos maiores empresários do Brasil. Sob sua liderança, o SBT se tornou uma das maiores emissoras do país, conhecida por sua programação diversificada e pelo tratamento respeitoso e amigável dado ao público.

Mas Silvio Santos não era apenas um empresário de sucesso; ele era um comunicador nato, que sabia como ninguém entrar nas casas dos brasileiros e fazê-los sorrir. Suas brincadeiras, seus quadros populares, como a "Porta da Esperança" e o "Show do Milhão", e seu jeito irreverente de lidar com o público são lembranças que ficarão para sempre na memória coletiva do Brasil.

Ao longo de sua carreira, Silvio Santos recebeu inúmeros prêmios e homenagens, mas seu maior legado é o carinho e a admiração que conquistou de seu público. Ele não era apenas um apresentador; era um amigo, um membro da família brasileira.

O falecimento de Silvio Santos marca o fim de uma era na televisão brasileira. Sua ausência será sentida por todos aqueles que cresceram assistindo a seus programas, por aqueles que se inspiraram em sua trajetória e por todos que, de alguma forma, foram tocados por seu talento e carisma.

Neste momento de luto, a nação se une para prestar suas últimas homenagens a um dos maiores ícones da história da TV. Que Silvio Santos, o "patrão", descanse em paz, sabendo que seu legado continuará vivo em cada sorriso, em cada lembrança e em cada coração que ele tocou ao longo de sua vida.

Silvio Santos, o Brasil jamais esquecerá de você.

sábado, 10 de agosto de 2024

Saúde: estudo aponta que 23% dos brasileiros nunca foram a uma consulta com dermatologista




Especialista Fabíola Viterbo explica cuidados necessários para a manutenção de uma boa saúde da pele


Cuidar da pele é uma prática essencial que deve ser incorporada à rotina diária de todos. No Brasil, no entanto, estima-se que 23% da população nunca foi a uma consulta com dermatologista. Esse dado é de um estudo de 2022 realizado em todo o território nacional pelo Instituto Ipsos.

O levantamento traz que 47% das pessoas vão ao especialista apenas uma vez por ano. A maior frequência se dá quando é necessário tratar algum problema clínico e não por prevenção. Além disso, cerca de 86% dos brasileiros lidam com problemas de pele.

De acordo com Fabíola Viterbo, dermatologista da Áurea Dermatologia Integrada, uma rotina de cuidados e a procura por um especialista é essencial para a saúde da pele. “Uma rotina de cuidados com a pele que inclui limpeza, hidratação e proteção solar pode prevenir doenças dermatológicas como acne, eczema, e infecções. A hidratação adequada mantém a função de barreira da pele, impedindo a entrada de patógenos e a perda excessiva de água, o que pode ajudar a prevenir infecções e desidratação”.

Segundo o Ipsos, apenas 33% dos homens usam protetor solar diariamente, enquanto 67% das mulheres mantêm o uso com frequência. “Os cuidados adequados com a pele não só melhoram a aparência, mas também desempenham um papel crucial na saúde geral. A pele é o maior órgão do corpo e atua como uma barreira protetora contra patógenos e toxinas. Mantê-la saudável ajuda a prevenir infecções e inflamações, além de doenças mais graves. Esse cuidado também pode melhorar a saúde mental e emocional, já que problemas de pele podem afetar negativamente a autoestima e a qualidade de vida”, destaca a dermatologista.

Além de protetor solar e hidratantes, produtos anti-idade são úteis, principalmente com o envelhecimento populacional. Outros voltados para o tratamento e prevenção da acne também são relevantes, especialmente para adolescentes e jovens adultos. Atualmente, há ainda uma maior quantidade de artigos personalizados que atendem às necessidades específicas de cada tipo de pele.

O cuidado, contudo, vai além da utilização de produtos dermatológicos: é necessário estar atento a mudanças no órgão que precisam ser investigadas junto a um especialista como alterações súbitas em pintas ou manchas, erupções cutâneas extensas ou súbitas, o amarelamento da pele e dos olhos (icterícia) e a pele muito seca ou prurido extremo.

A saúde desse órgão também tem forte relação com a nutrição. Desse modo, uma alimentação balanceada e hidratação adequada são fundamentais. “Nutrientes como vitaminas A, C, D, E, e ácidos graxos ômega-3 são essenciais para a reparação da pele.

Além disso, alimentos ricos em antioxidantes ajudam a combater o estresse oxidativo e a inflamação. “A hidratação adequada mantém a elasticidade e a função de barreira da pele, prevenindo a desidratação e a entrada de agentes patogênicos. Uma dieta rica em frutas, vegetais, proteínas magras e gorduras saudáveis não só melhora a saúde da pele, mas também promove o bem-estar geral e previne doenças crônicas”, completa Fabíola.

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Quando a Democracia Clama, Lula se Cala: O Silêncio Inquietante Diante da Crise na Venezuela

Por: Claudia Souza

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um crescente desgaste político e moral por sua hesitação em tratar as recentes fraudes eleitorais na Venezuela pelo nome que elas realmente merecem: uma ditadura. Nicolás Maduro, que se autoproclamou vencedor das eleições de julho de 2024, vem sendo amplamente acusado de manipular o processo eleitoral, suprimindo as vozes da oposição e utilizando o aparato estatal para reprimir violentamente os manifestantes que se atrevem a contestar os resultados das urnas. No entanto, ao invés de condenar o regime de Maduro e se posicionar firmemente em defesa da democracia, Lula opta por uma postura de silêncio e conivência. A omissão de Lula é particularmente grave, dado que ele construiu grande parte de sua reputação política em torno da defesa dos valores democráticos e dos direitos humanos. O fato de ele não só evitar criticar Maduro, mas também continuar a chamá-lo de "amigo", mesmo diante de evidências claras de fraude e repressão, mancha sua credibilidade e levanta sérios questionamentos sobre sua coerência política.

    O Partido dos Trabalhadores (PT), que Lula fundou e lidera, já se manifestou em favor de Maduro, minimizando as acusações de fraude e exaltando a "legitimidade" do processo eleitoral venezuelano. Essa postura reflete um alinhamento ideológico ultrapassado e perigoso, que ignora a realidade vivida pelo povo venezuelano sob um regime autoritário. A repressão crescente, que inclui prisões arbitrárias, tortura e assassinatos de opositores, deveria ser motivo de repúdio imediato por parte de qualquer líder que se pretenda defensor da democracia. Lula, no entanto, permanece inerte, talvez preso a antigas lealdades políticas ou simplesmente incapaz de reconhecer que o chavismo de Maduro se distanciou completamente dos ideais de justiça social que um dia inspiraram a esquerda latino-americana. Sua recusa em chamar a Venezuela de ditadura é uma traição aos princípios democráticos e um sinal de que Lula, em seu terceiro mandato, pode estar mais preocupado em manter alianças políticas do que em defender os valores que sempre afirmou prezar.

    Essa omissão não passa despercebida na arena internacional. A credibilidade de Lula como um líder global capaz de mediar conflitos e promover a democracia está seriamente comprometida. Ao não denunciar Maduro, Lula envia uma mensagem perigosa de que a repressão e a manipulação podem ser toleradas, desde que venham de aliados ideológicos. Isso não só enfraquece a posição do Brasil no cenário internacional, mas também desrespeita os milhões de venezuelanos que sofrem sob a tirania de Maduro.

    Se Lula deseja realmente ser um defensor da democracia, é imperativo que ele se posicione com clareza e coragem, chamando a Venezuela pelo que ela se tornou: uma ditadura. A história não será gentil com aqueles que, diante da opressão, escolheram o silêncio. E Lula, ao se recusar a reconhecer a realidade venezuelana, arrisca-se a ser lembrado não como um herói democrático, mas como alguém que falhou em agir quando a democracia mais precisava de sua voz.

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Avanços e Desafios no Combate à Violência Doméstica, Familiar e de Gênero no Brasil

 


Por: Claudia Souza
 
Terei o imenso prazer em entrevistar essas duas autoridades. A pauta será:  "Enfrentamento à Violência Doméstica, Familiar e de Gênero". 

A entrevista será realizada dia 08/8 e deve ir ao ar nesse jornal e nas redes sociais no dia 10/8. As entrevistadas serão: Dra. Fernanda do Rosário,  Secretária Titular da Secretaria da Mulher de Embu das Artes Advogada, psicóloga, gestora pública e palestrante e a Dra. Priscila Camargo, advogada, Delegada de Polícia, palestrante sobre temas jurídicos específicos da carreira, especialmente sobre a proteção e o abuso sexual infantil. 

A entrevista será realizada na sede do "Brechó Colméia" que está nos emprestando o seu lindo cenário e eu contarei com a supervisão e apoio técnico do Jornalista Mauricio Coutinho da Empresa Coutinho Eventos.

A violência contra a mulher é uma questão persistente e alarmante no Brasil, manifestando-se de diversas formas, incluindo violência doméstica, familiar e de gênero. Apesar dos desafios contínuos, o país tem avançado em políticas e programas para enfrentar essa realidade, buscando proteger as vítimas e punir os agressores.

Panorama da Violência Contra a Mulher

A violência doméstica, familiar e de gênero no Brasil é um problema grave. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indicam que, em 2023, mais de 230 mil mulheres foram vítimas de violência doméstica. Este cenário ressalta a necessidade de ações efetivas e contínuas para combater essas práticas.

Resoluções e Políticas Recentes

Nos últimos anos, várias resoluções políticas têm sido implementadas com o objetivo de fortalecer a rede de proteção às mulheres. Entre as iniciativas mais significativas estão:

  • Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006):Um marco na legislação brasileira, a Lei Maria da Penha criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, estabelecendo medidas protetivas de urgência e promovendo a criação de delegacias especializadas .
  • Lei do Feminicídio (Lei nº 13.104/2015):Esta lei alterou o Código Penal Brasileiro para tipificar o feminicídio como homicídio qualificado, reconhecendo o assassinato de mulheres em razão do gênero como um crime hediondo .
  • Criação do Programa “Mulher, Viver sem Violência” (2013):Este programa visa integrar serviços públicos para atendimento às mulheres em situação de violência, com a implementação de Casas da Mulher Brasileira, onde as vítimas podem encontrar apoio jurídico, psicológico e assistencial em um único local.
  • Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres (2007):A iniciativa promove a articulação de ações entre o governo federal, estados e municípios, fortalecendo a rede de atendimento e proteção às vítimas de violência.

RESULTADOS POSITIVOS:

Algumas dessas resoluções têm demonstrado resultados positivos significativos:

Aumento das Denúncias: Com a ampliação dos canais de denúncia, como o Disque 180, houve um aumento significativo no número de denúncias de violência doméstica. Em 2022, o serviço recebeu mais de 1,5 milhão de ligações, facilitando a identificação e a resposta rápida aos casos de violência.

Expansão das Delegacias da Mulher: A criação de mais Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) tem proporcionado um ambiente mais acolhedor e seguro para as vítimas. Em São Paulo, por exemplo, as DEAMs registraram um aumento de 30% nas denúncias em comparação com anos anteriores .

Medidas Protetivas: A implementação de medidas protetivas de urgência, como o afastamento do agressor do lar, tem sido eficaz na proteção imediata das vítimas. Em 2023, mais de 300 mil medidas protetivas foram concedidas em todo o país, garantindo maior segurança para as mulheres .
Desafios e Perspectivas Futuras

Apesar dos avanços, os desafios permanecem. A subnotificação ainda é um problema significativo, com muitas mulheres hesitando em denunciar por medo ou dependência econômica dos agressores. Além disso, é crucial ampliar a rede de apoio e serviços, especialmente em áreas rurais e periféricas, onde o acesso à justiça e à proteção é mais limitado.

O fortalecimento da educação e da conscientização também é fundamental. Campanhas educativas nas escolas e comunidades podem ajudar a desconstruir a cultura de violência e promover a igualdade de gênero.

O combate à violência contra a mulher no Brasil requer um esforço contínuo e integrado de todos os setores da sociedade. As resoluções políticas recentes demonstram que é possível avançar, mas é essencial manter o compromisso com a implementação eficaz dessas políticas e a ampliação das redes de apoio. Somente assim será possível construir uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres.

Fontes:


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