Por: Claudia Souza
Crise Eleitoral na Venezuela: Nicolás Maduro é Reeleito em Meio a Suspeitas de Fraude e Protestos Populares
A recente eleição presidencial na Venezuela, que ocorreu no domingo, 28 de julho de 2024, sob severas suspeitas de fraude, trouxe à tona uma série de questionamentos sobre a legitimidade do processo eleitoral e a reeleição de Nicolás Maduro. O líder oposicionista, Edmundo González Urrutia, afirma ter provas contundentes de que foi o verdadeiro vencedor, com mais de 70% dos votos. No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alinhado ao regime chavista, declarou Maduro como vencedor para mais um mandato (Bem Paraná) (Correio Braziliense).
A Organização dos Estados Americanos (OEA) já declarou que as informações sobre a reeleição de Maduro não são confiáveis, e há relatos de um suposto ataque hacker durante a contagem dos votos, segundo Maduro. Este argumento foi usado para justificar a demora na divulgação das atas eleitorais (Bem Paraná) (Revista Fórum).
Em meio a essa crise, as ruas da Venezuela foram tomadas por manifestantes que exigem transparência e justiça. A líder oposicionista Maria Corina Machado e o candidato González convocaram uma coletiva de imprensa para afirmar que possuem as atas recuperadas que comprovam a vitória de González. A reação internacional tem sido de ceticismo e preocupação com a falta de transparência e as supostas irregularidades do pleito (Revista Fórum).
PT JÁ SE POSICIONOU A FAVOR DE MADURO,
MAS PRESIDENTE LULA CONTINUA CALADO
No Brasil, a demora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em se posicionar claramente sobre o assunto tem gerado críticas. Lula enviou seu assessor especial para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, para se reunir com Maduro e a oposição. Amorim solicitou a divulgação rápida das atas eleitorais e apelou por cautela para evitar o agravamento da crise (Bem Paraná).
A relutância de Lula em tomar uma posição firme pode ser vista como uma tentativa de manter uma postura diplomática equilibrada e não configurar claramente que sempre esteve ao lado de um político ditador. Afinal, sua intenção em defender algo que pode ser comprovado como irregular, contradiria todo o seu discurso democrático ao longo de todos esses anos. No entanto, diante da gravidade das alegações de fraude e das repercussões internacionais, é essencial que o Brasil, como uma das principais nações da América Latina, tome uma posição clara e proativa em prol da VERDADEIRA democracia e dos direitos dos eleitores venezuelanos.
O motivo do presidente se manter em silêncio até o momento seria porque ele deveria favores aos governos chavistas?
Correio Braziliense: "Maduro acusa principal rival nas presidenciais de planejar golpe na Venezuela"
Revista Fórum: "Venezuela: oposição a Maduro é alvo de investigação por fraude eleitoral"
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