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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Autoridades discutem segurança de medicamentos homeopáticos e importância da acessibilidade

Líder mundial do mercado reuniu farmacêuticos do Brasil, Europa e EUA para debater assunto no principal congresso de farmácia do País

Uma das opções terapêuticas mais utilizadas no mundo, o tratamento homeopático é 100% seguro. Essa foi a conclusão do painel sobre segurança dos medicamentos homeopáticos que aconteceu nesta quinta-feira no Congresso Pan-Americano de Farmácia, em Porto Alegre, RS, e que reuniu autoridades no assunto do Brasil, Europa e Estados Unidos.

Convidado de honra do evento, o Dr. Taoubi Khalil, chefe do Comitê de Toxicologia e Segurança da Convenção da Farmacopeia Homeopática dos Estados Unidos explicou que a homeopatia tem segurança comprovada por anos de prática clínica e atestada pelas mais rigorosas agências reguladoras do mundo. "É uma terapêutica utilizada por 300 milhões de pacientes no mundo", ressaltou.

Para a Dra. Carla Holandino, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do comitê da Farmacopeia Homeopática Brasileira, o que importa é oferecer opções eficazes e seguras de tratamento. Ela lembrou que a água, por exemplo, apresenta cerca de 40 "anomalias", ou comportamentos não comuns a outros elementos e até hoje não explicados, e ninguém deixa de confiar na água por conta disso. "Os medicamentos homeopáticos são, sim, atípicos, mas devem respeitar todas as regras de qualidade e segurança como qualquer medicamento", completou o Dr. Taoubi.

O diretor internacional da Boiron, Daniel Omont, destacou que os padrões de qualidade resultantes de um modelo de fabricação industrial, em larga escala, ajudam a garantir a segurança dos medicamentos homeopáticos. "A rastreabilidade de todo o processo, por exemplo, permite identificar onde poderiam estar eventuais pontos de toxicidade dos produtos, o que é fundamental para atestar a segurança do medicamento", analisou. Para ele, é importante atestar e também demonstrar a segurança dos medicamentos homeopáticos. "Ainda mais no Brasil, um dos raros casos de países que ainda exigem prescrição médica para esse tipo de produto em alguns casos", completou Omont.

Responsabilidade dos farmacêuticos

O debate abordou ainda a questão da responsabilidade dos profissionais de farmácias e drogarias com os consumidores de medicamentos isentos de prescrição médica. Segundo a Dra. Margareth Kishi, os farmacêuticos são na maioria das vezes o primeiro e principal contato das pessoas com as opções terapêuticas disponíveis, e devem estar totalmente capacitados para orientar corretamente.
"A responsabilidade dos farmacêuticos é dispensar atenção especial a cada paciente, e isso a homeopatia já faz há 200 anos", concluiu.

Sobre a Boiron

A Boiron é o maior laboratório mundial de medicamentos homeopáticos, presente atualmente em mais de 80 países. O laboratório foi criado em 1932 pelos irmãos Jean e Henri Boiron e atualmente está na Bolsa de Paris. Em 2009, faturou 526 milhões de euros, um crescimento 12,7% em relação ao ano anterior. Com fortes investimentos em pesquisa nos últimos anos, possui um portfólio de mais de 250 especialidades e 3 mil substâncias unitárias registradas, produtos líderes em vendas na França e alguns dos medicamentos mais procurados no mundo. A missão da Boiron é que cada médico integre a homeopatia na sua pratica cotidiana. O tratamento homeopático deve ser uma opção terapêutica à escolha de médicos e pacientes.

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