O Brasil está incluído na lista do países que sofrem ataques políticos e ideológicos contra escolas, professores e alunos. O estudo ´Educação sob Ataque´, divulgado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), dia 9, cita a ocupação de escolas na guerra contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro e o fechamento de escolas do Movimento dos Sem-Terra (MST), no Rio Grande do Sul.
De acordo com o relatório, publicado pela primeira vez em 2007, em países como Afeganistão, Paquistão, Índia e Tailândia as escolas são alvo sistemático de agressões. No Afeganistão, por exemplo, o número de ataques quase triplicou entre 2007 e 2008, passando de 242 para 670 no período.
Na parte referente ao Brasil, a ONU cita a ocupação de oito escolas municipais no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, entre maio e julho de 2007, por policiais armados. Segundo a Unesco, os locais foram usados como base para ataques contra traficantes de drogas, mobilizando 1,3 mil policiais civis e militares em áreas frequentadas por alunos.
O relatório cita ainda o fechamento, pela polícia, de escolas lideradas pelo MST, no Rio Grande do Sul, em junho de 2008.
Outros dados apontados pelo documento são os espancamentos, prisões, torturas e ameaças realizadas por forças nacionais contra estudantes, professores e acadêmicos em diversos países, incluindo o Brasil.
O relatório da Unesco também ressalta a violência sexual contra meninas e mulheres em áreas de conflito, como na República Democrática do Congo, Haiti, Indonésia e Iraque.
Segundo texto divulgado pela Rádio ONU em Nova York, a Unesco diz que a prevenção de futuros ataques depende da compreensão dos motivos dessas ações, que estariam relacionadas a revanches por assassinatos, silenciar defensores dos direitos humanos, minar o controle do governo e impedir a educação de meninas.
Leia a íntegra do relatório Educação Sob Ataque (em inglês)
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