A flacidez e a queda de pele e do músculo na região glútea podem acontecer devido à falta de tônus muscular, depois de perda importante de peso, devido ao sedentarismo, ou, ainda, pela perda natural de elasticidade da pele devido à idade. “Já a falta de volume na região glútea, problema que também incomoda a muitas mulheres, está relacionada à genética. Devido à falta do volume muscular, a pele e o tecido cutâneo não se projetam e, conseqüentemente, não proporcionam um contorno bonito ao corpo feminino. Além do aspecto murcho, esse tipo de bumbum torna as imperfeições da pele, tais como flacidez, celulite e estrias, mais visíveis. A solução cirúrgica para este caso são as técnicas que valorizam a região, deixando-a volumosa e com projeção”, explica o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.
A cirurgia plástica dos glúteos ou gluteoplastia tem como objetivos remodelar ou aumentar a região das nádegas nestes pacientes. “O novo formato dos glúteos dependerá do tamanho, do formato das próteses utilizadas, bem como do biotipo original da paciente. Em geral, os resultados são bastante naturais, uma vez que as próteses são gelatinosas, maleáveis e se acomodam bem ao corpo”, informa Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada de São Paulo.
Quando a decisão é aumentar...
O aumento desta região vai depender essencialmente de uma avaliação estética do cirurgião plástico. "Como cada pessoa tem um biotipo e um formato de bumbum, devemos priorizar a escolha de próteses com tamanhos e formatos individualizados, visando um aspecto natural da região glútea", afirma o médico, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
O implante é realizado com anestesia de bloqueio (raqui ou peridural) ou anestesia geral. O procedimento exige ao menos um dia de internação e deve ser realizado em ambiente cirúrgico. "A prótese deve ser colocada por baixo do músculo glúteo, através de uma incisão de cerca de cinco centímetros localizada na prega interglútea. A prótese submuscular confere um resultado muito natural ao procedimento", informa o cirurgião plástico.
No pós-operatório, a paciente terá que usar uma cinta modeladora durante um mês. Poderá haver dor nos primeiros dias, que será controlada com medicamentos. "Recomendamos que este paciente caminhe a passos curtos e sente-se, quando necessário, sobre superfícies mais rígidas, com a coluna ereta, evitando assim tensões sobre a cicatriz. Durante aproximadamente dez dias, também solicitamos que o paciente durma de barriga para baixo", diz Ruben Penteado.
O especialista destaca que é fundamental o repouso no pós-operatório. A retomada gradual de exercícios físicos pode ocorrer após dois meses da cirurgia. "A rejeição às próteses é rara. Sua durabilidade pode chegar a mais de dez anos. Alguns especialistas acreditam que as novas próteses alcancem os 25 anos, mas não há comprovações”, afirma o diretor do Centro de Medicina Integrada.
CONTATO:
www.medintegrada.com.br
http://dicadebelezadiaria.blogspot.com
http://twitter.com/rubenpenteado
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