Tratamento Involuntário: uma decisão difícil, mas eficiente
Este tema polêmico entra em pauta com o aumento de casos de violência envolvendo dependentes químicos
Destinado aos que não aceitam se afastar do vício, o tratamento involuntário é uma iniciativa tomada por membros da família do dependente químico ou de álcool com intenção de conscientizá-lo sobre a desintoxicação. Muita polêmica envolve este tema porque determinadas linhas defendem que o doente precisa querer ajuda. “Porém, quando o dependente já não tem discernimento do que é melhor para ele nesse momento e perde o controle de sua própria vida, ou seja, não responde mais de forma responsável pela sua vida familiar, profissional e social, é necessário intervir”, revela a responsável pelo setor de Psicologia do Centro Terapêutico Novo Horizonte, Dra. Leda Chierighini.
Nesta unidade de tratamento localizada em Itu-SP, aproximadamente 70% das internações são involuntárias. “Através de acompanhamento médico com monitoria 24h, o paciente vai se conscientizando sobre seu problema e participa de um programa terapêutico complexo que o livra do vício das drogas ou álcool”, explica o Diretor do Centro Terapêutico Novo Horizonte, Adriano Alves. Através das metodologias aplicadas, o tratamento busca resgatar valores, auto-estima e conceitos familiares e sociais e estabelece novos parâmetros sociais, focando a disciplina, trabalho em grupo, relações em geral, espiritualidade, entre outras.
Adriano afirma que grande parte dos pacientes que passam pela internação involuntária consegue se recuperar. “Isso acontece porque, quando sob o efeito de drogas ou álcool, a pessoa não tem a lucidez necessária para decidir sobre algo tão importante como é a internação”, relata. “Ao ser internado ele não se intoxica mais e aos poucos começa a se motivar e modifica seu modo de pensar”, revela.
Como funciona?
O diretor da Central Terapêutica, Adriano Alves, esclarece que a busca do paciente em sua residência é feita por uma equipe de remoção especializada com anos de experiência neste tipo de atuação, acompanhada por um psiquiatra. “Quando chega ao centro de terapia a pessoa passa por uma avaliação clínica de nosso psiquiatra, que emite um laudo autorizando, do ponto de vista médico, o início do tratamento”, explica.
Os pais têm poderes legais para solicitar a internação de seus filhos. Já para pedir a internação do pai ou a mãe de maneira não espontânea, é necessário obter consentimento e autorização de todos os filhos. Após a internação, a clínica tem 72h para informar ao Ministério Público sobre a internação do paciente.
O Centro Terapêutico Novo Horizonte é uma das unidades de tratamento que compõem a rede Central Terapêutica. Localizada em uma fazenda histórica da cidade de Itu, interior de São Paulo, a sede para internações tem cerca de 40.000m2 e capacidade para atender 60 pacientes do sexo masculino. Certificado por todos os órgãos competentes, o Centro Terapêutico Novo Horizonte oferece quatro programas de tratamento que tem duração mínima de seis meses, nos quais o paciente receber atendimento psicológico diário e desenvolve uma rotina que tem como foco a disciplina e trabalho em grupo. Com mais de 20 anos no mercado, a unidade possui equipe de remoção totalmente especializada e terceirizada, especialistas em saúde e comportamento – psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais e holísticos, enfermeiros, nutricionistas e assistentes sociais – segurança 24 horas e divisão de ambientes dependendo do estágio de recuperação.
http://www.centralterapeutica.com.br/
11 4022-8870 / 11 3522-7399
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