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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

COMO ESCOLHER UMA CLÍNICA PARA O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA E DO ALCOOLISMO

Itens como clareza no atendimento, multidisciplinaridade dos profissionais que compõem a equipe, situação legal da unidade de tratamento e seu tempo de funcionamento, devem ser avaliados na hora de buscar ajuda profissional para o tratamento de um vício

Como funciona, quanto custa e como é feita a internação. De acordo com o diretor da Central Terapêutica - especializada no encaminhamento e tratamento de pessoas dependentes de drogas e álcool - Adriano Alves essas são as dúvidas mais frequentes no primeiro contato de uma família ou do futuro paciente com uma clínica que oferece o serviço de tratamento para desintoxicação. Para o especialista, essas questões são fundamentais, mas o levantamento de informações deve ser ainda mais amplo durante o processo de escolha de uma unidade de tratamento. “Conhecer a infraesturura, a equipe de profissionais, os modelos de tratamento e a idoneidade do local traz segurança e torna mais fácil a decisão pelo tratamento”, afirma.

Com formação terapêutica e uma vasta experiência no segmento, Adriano acredita que a avaliação deve começar a ser feita já no contato inicial com a clínica. “O atendimento demonstra a estrutura que se apresenta no tratamento”, alerta. “Consultores profissionais e qualificados a dar todas as informações sobre o tratamento são indispensáveis”. Conhecer pessoalmente o local onde o tratamento será realizado é outro ponto fundamental. “Visitar a unidade de tratamento antes de se internar ou de internar um familiar é muito importante. Além de conhecer as instalações esse contato permite conhecer as pessoas que vão cuidar do paciente”.

Na hora de verificar o espaço vale lembrar que nem sempre instalações prediais significam competência no tratamento. “Instalações luxuosas, com alto conforto e lazer, geralmente não buscam resgatar os devidos valores nos pacientes”, opina. “Durante o tratamento é indispensável momentos de lazer e recreação, porém as atividades terapêuticas devem ser o foco da permanência no local”. Itens como a higiene, monitoramento e segurança devem ser avaliados. “O ideal é que a clínica disponha de uma equipe contratada e que e nunca sejam utilizados os próprios pacientes para assumir cargos de responsabilidade”.

O tempo de funcionamento e situação legal da empresa são fatores importantíssimos e podem ajudar os interessados a diferenciar amadores de profissionais. “Existem muitas clínicas clandestinas e isso negativa a imagem de quem trabalha sério, por isso é fundamental consultar sempre os registros básicos indispensáveis do local”. São eles: Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); Licença da Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Reconhecimento pelo Ministério da Justiça; Cadastro na SENAD (Secretaria Nacional Antidrogas); Alvará de Funcionamento municipal; Alvará do Corpo de Bombeiros; CNES(Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde) - Ministério da Saúde.

Um dos maiores medos dos familiares e dos futuros pacientes é que a violência seja utilizada em algum momento dentro da clinica. O especialista afirma que a presença constante de equipes de enfermagem e seguranças profissionais garante a segurança dos pacientes. “Nenhuma clinica está livre de problemas, porém o diferencial está na resposta que cada uma dá aos problemas do dia a dia.” Outra dica é sempre buscar informações com os profissionais que são responsáveis pelo tratamento. “É importante que a família procure falar com um psicólogo ou terapeuta ocupacional”.

O valor do tratamento também pode ser usado como parâmetro no processo de escolha. “Atualmente um paciente custa entre R$ 1.400 a R$ 2.100 por mês”, revela. “Um valor inferior a isso pode significar atendimento precário da unidade de tratamento. É importante lembrar que manter uma equipe com psiquiatra, psicólogos, enfermeiros, seguranças e demais profissionais qualificados demanda custos”.

Desconfie de uma clínica que ...
• Não tem um tempo pré-estipulado para o tratamento;
• Não passa todas as informações por telefone, inclusive valores (quando valores são passados apenas após avaliação sócio-familiar);
• Não tem um endereço administrativo fixo e de boa localização;
• Não conta com uma equipe multidisciplinar. Um bom exemplo são os locais onde a mesma pessoa que atende o telefone é aquela que irá buscar o paciente e permanecerá com ele em tratamento

Um bom exemplo
O Centro Terapêutico Novo Horizonte é uma das unidades de tratamento que compõem a rede Central Terapêutica. Localizada em uma fazenda histórica da cidade de Itu, interior de São Paulo, a sede para internações tem cerca de 40.000m2 e capacidade para atender 60 pacientes do sexo masculino. Certificado por todos os órgãos competentes, o Centro Terapêutico Novo Horizonte oferece quatro programas de tratamento que tem duração mínima de seis meses, nos quais o paciente receber atendimento psicológico diário e desenvolve uma rotina que tem como foco a disciplina e trabalho em grupo. Com mais de 20 anos no mercado, a unidade possui equipe de remoção totalmente especializada e terceirizada, especialistas em saúde e comportamento – psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais e holísticos, enfermeiros, nutricionistas e assistentes sociais – segurança 24 horas e divisão de ambientes dependendo do estágio de recuperação.

SERVIÇO:
http://www.centralterapeutica.com.br/
11 4022-8870 / 11 3522-7399
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