Julho acabou com animação para aos moradores do Jd. Romano, no Itaim Paulista. A festa ficou por conta da inusitada caravana cultural que agitou, em 26/7, as estreitas ruas do bairro.
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No próximo dia 23/8, será a vez de os vizinhos do CEU Pq. São Carlos recepcionarem o cortejo, que baterá em suas portas
Os moradores do Jardim Romano, no Itaim Paulista, zona leste da capital, foram surpreendidos na tarde de domingo, 26/7, pela caravana cultural promovida pelos artistas do Projeto IR, Integração e Rupturas. Na abertura dos eventos, e durante cerca de uma hora, o grupo Porto de Luanda passeou pelas estreitas ruas do bairro, levando à comunidade um ritmo muito conhecido pelos nordestinos mas bastante incomum aqui na paulicéia: o maracatu. A apresentação atraiu a atenção do público que aplaudiu, fotografou e até filmou os artistas em ação.
Conforme os organizadores, quem melhor entendeu a proposta foram as crianças que, animadas, seguiram o cortejo até o teatro do CEU Três Pontes, onde fizeram fila para desfrutar da adaptação de “Cisnes Selvagens”, obra de Hans Christian Andersen, produzida pela Cia. Padedê de Teatro. Para o estudante Elivelton Nascimento, de 13 anos, que foi à sessão acompanhado pela prima e outros três amigos, um evento deste tipo “é muito bom e educativo também.” Os 184 lugares do teatro foram totalmente ocupados por crianças, jovens e adultos, já que a vasta programação contemplou a todos os gostos e idades. O instituto União Kerakux, parceiro no projeto, aproveitou para levar as crianças de sua comunidade às mostras infantis, que incluiu contação de história e o espetáculo teatral. O projeto, que deve ter continuidade em 2010, prevê outros eventos em CEUs da zona leste.
“O objetivo é levar uma trupe de atores, músicos, cantores, artistas plásticos, contadores de histórias, fotógrafos, poetas para a realização de eventos de integração com a comunidade e ruptura com as barreiras dos preconceitos e conceitos deteriorados”, afirmam os integrantes do espetáculo Pé no Cotidiano: Akira Yamazaki, Cleston Teixeira, Gilberto Braz e Raberuan, que também são idealizadores do Projeto IR.
Além das apresentações musicais intermediadas por poemas recitados pelo quarteto idealizador do projeto, o público teve à sua disposição um criativo varal de poesia, composto por obras de Gilberto Braz e Akira Yamazaki, Cleston Teizeira e Raberuan. O varal ficará exposto por mais 15 dias no saguão do CEU, dividindo o espaço com a exposição fotográfica de Robson Martins e das pinturas do artista plástico Edson Leôncio, que, por meio de suas telas, propõe levar o público a uma viagem por geleiras, desertos, florestas, mares, construções e figuras humanas.
Outros pontos altos do evento ficaram por conta dos shows das bandas Integração e Ruptura e Cerebrow; da intervenção “Chorinho e Chorões”, feita pelo Conjunto Lider´s do chorinho; pelo carismático show de Osnofa, cantor e compositor de São Miguel Paulista, integrante do histórico MPA – Movimento Popular de Arte, surgido no final dos anos 70 com o propósito de abrir espaços para abrigar a produção artística local e ter um centro aglutinador e irradiador da cultura produzida na região.
Outro momento emocionante foi a apresentação do repentista Cabral, morador do Jardim Romano. “Cheguei em São Paulo em 1977, quando a arte ainda não era valorizada pelo povo local”, relata o artista que ganhou a vida trabalhando em uma indústria química.. “Já me apresentei várias vezes no CEU”, comemora.
Na platéia, importantes figuras do cenário artístico local, como Zulu de Arrebata, 51, cantor, compositor, produtor e coordenador de projetos como o Sexta Básica e Encontro das Artes em São Miguel. A próxima apresentação do Projeto IR acontece no dia 23 de agosto, no CEU Parque São Carlos, sito à rua Clarear, nº 141. Os organizadores prometem melhorar ainda mais a produção dos shows que farão parte do próximo evento.
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Os moradores do Jardim Romano, no Itaim Paulista, zona leste da capital, foram surpreendidos na tarde de domingo, 26/7, pela caravana cultural promovida pelos artistas do Projeto IR, Integração e Rupturas. Na abertura dos eventos, e durante cerca de uma hora, o grupo Porto de Luanda passeou pelas estreitas ruas do bairro, levando à comunidade um ritmo muito conhecido pelos nordestinos mas bastante incomum aqui na paulicéia: o maracatu. A apresentação atraiu a atenção do público que aplaudiu, fotografou e até filmou os artistas em ação.
Conforme os organizadores, quem melhor entendeu a proposta foram as crianças que, animadas, seguiram o cortejo até o teatro do CEU Três Pontes, onde fizeram fila para desfrutar da adaptação de “Cisnes Selvagens”, obra de Hans Christian Andersen, produzida pela Cia. Padedê de Teatro. Para o estudante Elivelton Nascimento, de 13 anos, que foi à sessão acompanhado pela prima e outros três amigos, um evento deste tipo “é muito bom e educativo também.” Os 184 lugares do teatro foram totalmente ocupados por crianças, jovens e adultos, já que a vasta programação contemplou a todos os gostos e idades. O instituto União Kerakux, parceiro no projeto, aproveitou para levar as crianças de sua comunidade às mostras infantis, que incluiu contação de história e o espetáculo teatral. O projeto, que deve ter continuidade em 2010, prevê outros eventos em CEUs da zona leste.
“O objetivo é levar uma trupe de atores, músicos, cantores, artistas plásticos, contadores de histórias, fotógrafos, poetas para a realização de eventos de integração com a comunidade e ruptura com as barreiras dos preconceitos e conceitos deteriorados”, afirmam os integrantes do espetáculo Pé no Cotidiano: Akira Yamazaki, Cleston Teixeira, Gilberto Braz e Raberuan, que também são idealizadores do Projeto IR.
Além das apresentações musicais intermediadas por poemas recitados pelo quarteto idealizador do projeto, o público teve à sua disposição um criativo varal de poesia, composto por obras de Gilberto Braz e Akira Yamazaki, Cleston Teizeira e Raberuan. O varal ficará exposto por mais 15 dias no saguão do CEU, dividindo o espaço com a exposição fotográfica de Robson Martins e das pinturas do artista plástico Edson Leôncio, que, por meio de suas telas, propõe levar o público a uma viagem por geleiras, desertos, florestas, mares, construções e figuras humanas.
Outros pontos altos do evento ficaram por conta dos shows das bandas Integração e Ruptura e Cerebrow; da intervenção “Chorinho e Chorões”, feita pelo Conjunto Lider´s do chorinho; pelo carismático show de Osnofa, cantor e compositor de São Miguel Paulista, integrante do histórico MPA – Movimento Popular de Arte, surgido no final dos anos 70 com o propósito de abrir espaços para abrigar a produção artística local e ter um centro aglutinador e irradiador da cultura produzida na região.
Outro momento emocionante foi a apresentação do repentista Cabral, morador do Jardim Romano. “Cheguei em São Paulo em 1977, quando a arte ainda não era valorizada pelo povo local”, relata o artista que ganhou a vida trabalhando em uma indústria química.. “Já me apresentei várias vezes no CEU”, comemora.
Na platéia, importantes figuras do cenário artístico local, como Zulu de Arrebata, 51, cantor, compositor, produtor e coordenador de projetos como o Sexta Básica e Encontro das Artes em São Miguel. A próxima apresentação do Projeto IR acontece no dia 23 de agosto, no CEU Parque São Carlos, sito à rua Clarear, nº 141. Os organizadores prometem melhorar ainda mais a produção dos shows que farão parte do próximo evento.
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