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sábado, 8 de agosto de 2009

MS enviou mais 191,7 mil tratamentos para a nova gripe

Desde o início da pandemia de influenza A (H1N1), o Governo Federal encaminhou aos estados 387,5 mil tratamentos para tratar a doença
*O Ministério da Saúde repassou aos estados nesta semana um total de 191,7 mil tratamentos contra Influenza A (H1N1), que serão entregues a pacientes atendidos nos estados e que receberam prescrição médica. Desde o início da pandemia o governo distribuiu 387,5 mil tratamentos. Nesta conta, estão inclusos medicamentos comprados junto a laboratórios privados e produzidos pela unidade de Farmanguinhos, vinculada à Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ).
Novas remessas estão previstas nas próximas semanas. A previsão do Ministério da Saúde é distribuir mais 881,5 mil tratamentos até o fim de agosto, totalizando 1,2 milhão até lá. Contudo, o Ministério da Saúde conta com matéria-prima em estoque para produzir em torno de 8,790 milhões de tratamentos para doença. Os insumos foram comprados em 2006 para o enfrentamento de uma possível epidemia de gripe aviária. Até o momento, R$ 245 milhões foram investidos na compra e produção de medicamentos.
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DISTRIBUIÇÃO - Os tratamentos chegam aos estados em até 48h, contando a partir da data em que foram enviados. Eles podem ser receitados por médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) ou da rede particular, conforme as orientações do Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza. O Ministério autoriza o envio do produto às Secretarias de Saúde Estaduais conforme as solicitações e demandas apresentadas por elas. Dentro dos estados, são as Secretarias que definem como será a disponibilização dos produtos para os profissionais e usuários.
Cada um dos tratamentos é composto por 10 comprimidos de fosfato de osetalmivir, quantidade indicada para um paciente. O remédio é considerado o mais eficiente, até o momento, e recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O medicamento é indicado para casos graves de qualquer tipo de influenza (causada pelo vírus A (H1N1) e sazonal), parcela que representa menos de 5% dos pacientes com os sintomas, e para pessoas que apresentem fatores de risco (gestantes, idosos, crianças menores de dois anos, portadores de problemas crônicos, pessoas com imunodepressão, etc).
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