Na retomada dos trabalhos após o recesso parlamentar, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga danos ambientais na cidade de São Paulo decidiu fazer blitze em todas as seis empresas que envasam água mineral na capital paulista. A fiscalização será feita em conjunto com a Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde).
O pedido foi iniciativa do relator da CPI, vereador Juscelino Gadelha (PSDB). As empresas alvo da fiscalização não-programada são: Água 1, Água Leve Mogiana, Serena, fonte Sonja, A e M (Água Cristalina) e Petrópolis Paulista (que possui quatro fontes, três em operação e uma lacrada.
“Já constatamos problemas nas águas que vão desde rótulo em conflito com o conteúdo até relatórios dizendo claramente que o produto está contaminado e que oferece risco ao consumidor. Não queremos caçar bruxas, mas o paulistano precisa saber o que está bebendo quando compra uma garrafinha de água”, afirmou o relator da CPI, vereador Juscelino.
A CPI focou seus trabalhos hoje também na contaminação da bacia do Jurubatuba. O geólogo Mateus Delatim Simonato, da empresa Servmar, apresentou estudo feito na bacia do Jurubatuba para o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), onde existem cadastrados 513 poços para captação de água em uma área com 120 quilômetros quadrados.
Desse total, 50% (257 poços) estão ativados, 13% (68 poços) estão desativados, 4% (17 poços) estão lacrados e 31% não possuem informação sobre seu status operacional.
“Ficamos preocupados com os poços que não possuem informação. Isso é sério”, disse Simonato à CPI.
De acordo com o geólogo, o estudo desenvolvido mostra sinais de esgotamento do aqüífero onde é captada a água paulistana. “O rebaixamento do aqüífero por exploração excessiva faz com que uma suposta contaminação seja ainda maior”, afirmou Simonato.
Outro tema tratado na reunião da manhã foi o impacto ambiental causado pelo Aeroporto de Congonhas. Os vereadores pediram à diretora do Departamento de Controle Ambiental da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, Regina Luísa Fernandes de Barros, que fizesse um acompanhamento no aeroporto de denúncias de “chuva de querosene” que a CPI recebeu.
Regina Barros afirmou desconhecer a denúncia, mas se comprometeu a “fazer observação por uns dias no local e detectar se tem fundamento a chuva de querosene”.
Pelo menos uma vez por semana chove querosene sobre as casas localizadas ao lado do aeroporto de Congonhas, segundo Nelson Piva, presidente da Associação de Moradores da Vila Noca e Vila Ceci. O relato também foi confirmado por Renê Cadaval Junior, da Amea (Associação dos Moradores do Entorno do Aeroporto de Congonhas), em depoimento prestado à CPI.
De acordo com Piva, o que ocorre, nas aterrissagens, é um procedimento chamado refluxo de querosene, ou seja, quando o avião está para aterrissar, o piloto tem que limpar o combustível que fica nas turbinas, espalhando no ar o querosene, que atinge as casas numa chuva ácida.
A próxima reunião da CPI será terça-feira, 11 de agosto.
O pedido foi iniciativa do relator da CPI, vereador Juscelino Gadelha (PSDB). As empresas alvo da fiscalização não-programada são: Água 1, Água Leve Mogiana, Serena, fonte Sonja, A e M (Água Cristalina) e Petrópolis Paulista (que possui quatro fontes, três em operação e uma lacrada.
“Já constatamos problemas nas águas que vão desde rótulo em conflito com o conteúdo até relatórios dizendo claramente que o produto está contaminado e que oferece risco ao consumidor. Não queremos caçar bruxas, mas o paulistano precisa saber o que está bebendo quando compra uma garrafinha de água”, afirmou o relator da CPI, vereador Juscelino.
A CPI focou seus trabalhos hoje também na contaminação da bacia do Jurubatuba. O geólogo Mateus Delatim Simonato, da empresa Servmar, apresentou estudo feito na bacia do Jurubatuba para o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), onde existem cadastrados 513 poços para captação de água em uma área com 120 quilômetros quadrados.
Desse total, 50% (257 poços) estão ativados, 13% (68 poços) estão desativados, 4% (17 poços) estão lacrados e 31% não possuem informação sobre seu status operacional.
“Ficamos preocupados com os poços que não possuem informação. Isso é sério”, disse Simonato à CPI.
De acordo com o geólogo, o estudo desenvolvido mostra sinais de esgotamento do aqüífero onde é captada a água paulistana. “O rebaixamento do aqüífero por exploração excessiva faz com que uma suposta contaminação seja ainda maior”, afirmou Simonato.
Outro tema tratado na reunião da manhã foi o impacto ambiental causado pelo Aeroporto de Congonhas. Os vereadores pediram à diretora do Departamento de Controle Ambiental da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, Regina Luísa Fernandes de Barros, que fizesse um acompanhamento no aeroporto de denúncias de “chuva de querosene” que a CPI recebeu.
Regina Barros afirmou desconhecer a denúncia, mas se comprometeu a “fazer observação por uns dias no local e detectar se tem fundamento a chuva de querosene”.
Pelo menos uma vez por semana chove querosene sobre as casas localizadas ao lado do aeroporto de Congonhas, segundo Nelson Piva, presidente da Associação de Moradores da Vila Noca e Vila Ceci. O relato também foi confirmado por Renê Cadaval Junior, da Amea (Associação dos Moradores do Entorno do Aeroporto de Congonhas), em depoimento prestado à CPI.
De acordo com Piva, o que ocorre, nas aterrissagens, é um procedimento chamado refluxo de querosene, ou seja, quando o avião está para aterrissar, o piloto tem que limpar o combustível que fica nas turbinas, espalhando no ar o querosene, que atinge as casas numa chuva ácida.
A próxima reunião da CPI será terça-feira, 11 de agosto.
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