Presidente da República do Brasil pede para o próximo mês plano com demanda e capacidade técnica do bloco para a produção do insumo
O MERCOSUL deve se organizar para ter acesso e produzir a vacina contra a Influenza A (H1N1). O presidente da Republica, Luiz Inácio Lula da Silva, quer que o bloco, no início do próximo mês, conclua um plano que contenha uma estratégia sobre a demanda e distribuição do insumo, assim como identificada a capacidade de produção dos países-membros. Para o ministro da Saúde brasileiro, José Gomes Temporão, que acompanhou o encerramento da Cúpula dos Presidentes dos Países do MERCOSUL e Estados Associados, em Assunção, no Paraguai, a ação proposta é um importante mecanismo para se colocar em prática medidas regionais contra a doença.
“Este documento assinado na reunião cobra uma ação mais firme e pragmática. Devemos discutir as reais necessidades e mapear as capacidades tecnológicas e industriais de nossos países”, disse Temporão. Os países decidiram promover a coordenação regional dos ministérios da Saúde com todas as instancias vinculadas a inovação, transferência tecnológica e capacidade produtiva, com o objetivo de incentivar a produção regional de vacinas, medicamentos e outros insumos contra o novo vírus.
Uma reunião, previamente marcada para 9 de agosto identificará a real necessidade de vacina dos países, a capacidade de produção do imunizante na região e as possibilidades de cooperação técnica entre as nações. Na tarde de quinta-feira, durante a reunião ordinária do Conselho do MERCOSUL, os ministros da Saúde e representantes do setor participantes reforçaram a importância manter o intercâmbio de informações entre os países-membros e associados do MERCOSUL sobre a evolução dos surtos da nova doença, o acompanhamento dos casos graves, a investigação de óbitos e as medidas de prevenção e controle.
A ministra da Saúde do Paraguai, Esperanza Martinez, enfatizou a necessidade de promover a equidade entre os povos, no acesso aos insumos de saúde para a nova gripe. “A declaração pleiteia que a Organização Mundial de Saúde coordene os esforços para ampliar a capacidade de produção de vacinas, antivirais e kits de diagnóstico para o vírus A(H1N1), que devem ser entendidos como bens públicos globais”.
A vice-ministra de Saúde do Chile, Janet Vega, falou da necessidade de apoiar a produção regional de uma vacina contra a nova gripe, destacando a importância do Brasil. O país, por meio do Instituto Butantan, e o único da região com capacidade tecnológica para produzir a vacina da gripe comum e também o imunizante para o A(H1N1). “[Chile] tem o interesse de apoiar mecanismos de intercambio regional relacionados aos vários aspectos da pandemia, como fortalecimento das redes de vigilância e assistência nos países. Precisamos nos articular para que isto não seja somente um projeto”.
Jose Gomes Temporão também defendeu a criação de uma secretaria técnica de saúde do MERCOSUL. A proposta será analisada pelos chefes de estado dos países do bloco e poderá ser apreciada na próxima reunião do MERCOSUL, que acontecerá no fim do ano, no Uruguai. “Do ponto de vista prático, esta secretaria será exemplo da necessidade de base estrutural permanente que permita implementar de maneira objetiva as decisões políticas”, avaliou o ministro brasileiro.
O MERCOSUL deve se organizar para ter acesso e produzir a vacina contra a Influenza A (H1N1). O presidente da Republica, Luiz Inácio Lula da Silva, quer que o bloco, no início do próximo mês, conclua um plano que contenha uma estratégia sobre a demanda e distribuição do insumo, assim como identificada a capacidade de produção dos países-membros. Para o ministro da Saúde brasileiro, José Gomes Temporão, que acompanhou o encerramento da Cúpula dos Presidentes dos Países do MERCOSUL e Estados Associados, em Assunção, no Paraguai, a ação proposta é um importante mecanismo para se colocar em prática medidas regionais contra a doença.
“Este documento assinado na reunião cobra uma ação mais firme e pragmática. Devemos discutir as reais necessidades e mapear as capacidades tecnológicas e industriais de nossos países”, disse Temporão. Os países decidiram promover a coordenação regional dos ministérios da Saúde com todas as instancias vinculadas a inovação, transferência tecnológica e capacidade produtiva, com o objetivo de incentivar a produção regional de vacinas, medicamentos e outros insumos contra o novo vírus.
Uma reunião, previamente marcada para 9 de agosto identificará a real necessidade de vacina dos países, a capacidade de produção do imunizante na região e as possibilidades de cooperação técnica entre as nações. Na tarde de quinta-feira, durante a reunião ordinária do Conselho do MERCOSUL, os ministros da Saúde e representantes do setor participantes reforçaram a importância manter o intercâmbio de informações entre os países-membros e associados do MERCOSUL sobre a evolução dos surtos da nova doença, o acompanhamento dos casos graves, a investigação de óbitos e as medidas de prevenção e controle.
A ministra da Saúde do Paraguai, Esperanza Martinez, enfatizou a necessidade de promover a equidade entre os povos, no acesso aos insumos de saúde para a nova gripe. “A declaração pleiteia que a Organização Mundial de Saúde coordene os esforços para ampliar a capacidade de produção de vacinas, antivirais e kits de diagnóstico para o vírus A(H1N1), que devem ser entendidos como bens públicos globais”.
A vice-ministra de Saúde do Chile, Janet Vega, falou da necessidade de apoiar a produção regional de uma vacina contra a nova gripe, destacando a importância do Brasil. O país, por meio do Instituto Butantan, e o único da região com capacidade tecnológica para produzir a vacina da gripe comum e também o imunizante para o A(H1N1). “[Chile] tem o interesse de apoiar mecanismos de intercambio regional relacionados aos vários aspectos da pandemia, como fortalecimento das redes de vigilância e assistência nos países. Precisamos nos articular para que isto não seja somente um projeto”.
Jose Gomes Temporão também defendeu a criação de uma secretaria técnica de saúde do MERCOSUL. A proposta será analisada pelos chefes de estado dos países do bloco e poderá ser apreciada na próxima reunião do MERCOSUL, que acontecerá no fim do ano, no Uruguai. “Do ponto de vista prático, esta secretaria será exemplo da necessidade de base estrutural permanente que permita implementar de maneira objetiva as decisões políticas”, avaliou o ministro brasileiro.
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