Você sabia que o inverno pode piorar quadros depressivos ou ainda desencadear a depressão sazonal? O mais interessante é que esse quadro não está relacionado ao frio e sim à redução de luminosidade natural do sol.
Esta redução altera o ritmo biológico normal do organismo e predispõe à depressão. “É comum o relato de piora nos dias mais escuros e nublados em pacientes deprimidos, mas nem todo paciente deprimido piora nessa estação”, pondera Acioly Lacerda, psiquiatra e professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
A falta de luminosidade causa mudanças na melatonina, um hormônio secretado pelo cérebro durante a noite e inibido pela manhã, com o retorno da luminosidade natural. “Períodos longos de pouca luminosidade aumentam significativamente a secreção diária total de melatonina, o que leva o funcionamento do indivíduo ao padrão noturno. Ou seja, ele vai ter menos disposição e sonolência mesmo durante o dia”, afirma Lacerda.
Os sintomas da depressão agravada pelo inverno são mais marcantes entre o final da tarde e o início da noite. Além da sonolência, tristeza e falta de motivação, o indivíduo pode apresentar:
• aumento do apetite - especialmente para carboidratos;
• ganho de peso;
• perda de energia;
• hipersonia – cansaço crônico;
• hiperreatividade - reação exagerada a acontecimentos ou críticas dos outros;
O tratamento da depressão costuma combinar a psicoterapia e medicamentos, que evoluíram bastante nos últimos anos. Atualmente, existem aqueles que combatem ao mesmo tempo os sintomas emocionais e físicos da depressão, como fadiga, alteração de peso e sono, dores de cabeça, nas costas e no pescoço, entre outras. É o caso da duloxetina, uma moderna opção medicamentosa que tem dupla ação, aumentando e balanceando os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro, neurotransmissores responsáveis pelo aparecimento dos sintomas.
Na estação mais fria do ano também pode ocorrer a depressão sazonal. Estudos epidemiológicos estimam que cerca de 5% das pessoas vão apresentar esse tipo de depressão, mais comum em regiões com inverno muito rigoroso (chega a 10% em latitudes superiores a 45-50 e apenas 1% em latitudes menores que 30). “No Brasil o inverno não alcança essa extremidade, mas aqui também temos casos de depressão sazonal. Assim como a depressão comum, o quadro é mais freqüente em mulheres”, afirma o psiquiatra.
Sobre a depressãoA causa da doença ainda é desconhecida, mas uma das teorias mais aceitas é que a depressão é conseqüência de uma disfunção no sistema nervoso central, que diminui e desequilibra as concentrações de dois neurotransmissores (a serotonina e a noradrenalina). Estes neurotransmissores são responsáveis pelo aparecimento dos sintomas físicos e emocionais da depressão.
Apesar do difícil diagnóstico e da gravidade da doença, existem tratamentos eficazes atualmente. Os mais comuns envolvem psicoterapia e medicamentos e, para que haja o desaparecimento completo dos sintomas, é preciso que seja aplicado um tratamento completo. Um dos mais recentes antidepressivos, a duloxetina, tem dupla ação, aumentando e balanceando os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro. Por isso, atua sobre os sintomas emocionais (tristeza, ansiedade, humor depressivo) e físicos (fadiga, alteração de peso e sono, dores de cabeça, nas costas, no pescoço, entre outras) da doença, proporcionando significativo aumento da qualidade de vida do paciente. A duloxetina, um medicamento dos laboratórios Boehringer Ingelheim e Eli Lilly, foi estudada até o momento em mais de 6.000 adultos com depressão e é comercializada em mais de 40 países, entre os quais Estados Unidos, México, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.
É importante ressaltar, porém, que não se deve usar nenhum medicamento sem prescrição e rigoroso acompanhamento médico. Os pacientes com depressão devem também ser encorajados a modificar seus hábitos diários: realizar atividades físicas regulares, manter um período satisfatório de sono diário, ter uma boa alimentação e evitar o uso de substâncias como anorexígenos, álcool e tabaco.
Esta redução altera o ritmo biológico normal do organismo e predispõe à depressão. “É comum o relato de piora nos dias mais escuros e nublados em pacientes deprimidos, mas nem todo paciente deprimido piora nessa estação”, pondera Acioly Lacerda, psiquiatra e professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
A falta de luminosidade causa mudanças na melatonina, um hormônio secretado pelo cérebro durante a noite e inibido pela manhã, com o retorno da luminosidade natural. “Períodos longos de pouca luminosidade aumentam significativamente a secreção diária total de melatonina, o que leva o funcionamento do indivíduo ao padrão noturno. Ou seja, ele vai ter menos disposição e sonolência mesmo durante o dia”, afirma Lacerda.
Os sintomas da depressão agravada pelo inverno são mais marcantes entre o final da tarde e o início da noite. Além da sonolência, tristeza e falta de motivação, o indivíduo pode apresentar:
• aumento do apetite - especialmente para carboidratos;
• ganho de peso;
• perda de energia;
• hipersonia – cansaço crônico;
• hiperreatividade - reação exagerada a acontecimentos ou críticas dos outros;
O tratamento da depressão costuma combinar a psicoterapia e medicamentos, que evoluíram bastante nos últimos anos. Atualmente, existem aqueles que combatem ao mesmo tempo os sintomas emocionais e físicos da depressão, como fadiga, alteração de peso e sono, dores de cabeça, nas costas e no pescoço, entre outras. É o caso da duloxetina, uma moderna opção medicamentosa que tem dupla ação, aumentando e balanceando os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro, neurotransmissores responsáveis pelo aparecimento dos sintomas.
Na estação mais fria do ano também pode ocorrer a depressão sazonal. Estudos epidemiológicos estimam que cerca de 5% das pessoas vão apresentar esse tipo de depressão, mais comum em regiões com inverno muito rigoroso (chega a 10% em latitudes superiores a 45-50 e apenas 1% em latitudes menores que 30). “No Brasil o inverno não alcança essa extremidade, mas aqui também temos casos de depressão sazonal. Assim como a depressão comum, o quadro é mais freqüente em mulheres”, afirma o psiquiatra.
Sobre a depressãoA causa da doença ainda é desconhecida, mas uma das teorias mais aceitas é que a depressão é conseqüência de uma disfunção no sistema nervoso central, que diminui e desequilibra as concentrações de dois neurotransmissores (a serotonina e a noradrenalina). Estes neurotransmissores são responsáveis pelo aparecimento dos sintomas físicos e emocionais da depressão.
Apesar do difícil diagnóstico e da gravidade da doença, existem tratamentos eficazes atualmente. Os mais comuns envolvem psicoterapia e medicamentos e, para que haja o desaparecimento completo dos sintomas, é preciso que seja aplicado um tratamento completo. Um dos mais recentes antidepressivos, a duloxetina, tem dupla ação, aumentando e balanceando os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro. Por isso, atua sobre os sintomas emocionais (tristeza, ansiedade, humor depressivo) e físicos (fadiga, alteração de peso e sono, dores de cabeça, nas costas, no pescoço, entre outras) da doença, proporcionando significativo aumento da qualidade de vida do paciente. A duloxetina, um medicamento dos laboratórios Boehringer Ingelheim e Eli Lilly, foi estudada até o momento em mais de 6.000 adultos com depressão e é comercializada em mais de 40 países, entre os quais Estados Unidos, México, Reino Unido, Alemanha e África do Sul.
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