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segunda-feira, 29 de junho de 2009

INSTITUTO GABI procura voluntários à distância

Instituto Gabi busca voluntários à distância para reforçar a assistência às 60 crianças e adolescentes com deficiência atendidas pela entidade

Além dos profissionais que fazem parte da equipe efetiva, instituição precisa expandir seu quadro de aproximadamente 70 voluntários


Se você quer colaborar para uma entidade, mas tem dificuldades de se deslocar pela cidade ou dispõe de poucas horas semanais, o Instituto Gabi – Centro de Referência, Orientação e Atendimento a Pessoas Portadoras de Deficiência – oferece uma boa oportunidade: você pode se transformar em um voluntário à distância. Essa é uma das maneiras de de auxiliar no atendimento às 60 crianças e adolescentes e permitir a abertura de vagas para as mais de 120 que estão na fila de espera.

Segundo o presidente da instituição, Francisco Sogari, “essa nova modalidade de voluntariado tem como facilitador a internet, que está onipresente no cotidiano das pessoas, por meio das diferentes ferramentas das redes sociais, comunidades, blogs, twitters, newsletters etc.”.

Sogari salienta a importância de distinguir o trabalho voluntário de outras ações de colaboradores, como doações de itens de uso na casa: “O apoio por meio de doações é sempre bem-vindo, mas ele tem começo, meio e fim. Já o trabalho voluntário tem como característica a continuidade, mediante um planejamento”.

Enquanto o voluntário presencial auxilia diretamente nos atendimentos, acompanhando os profissionais da entidade nas atividades da semana – como na cozinha, limpeza, manutenção da casa, bazar e doações – e nos finais de semana – organização e execução de eventos –, os voluntários à distância (hoje, aproximadamente 30) atuam principalmente nas áreas de comunicação (assessoria de imprensa, marketing, web design, diagramação etc.), administração e consultoria. “Atualmente, o Instituto Gabi precisa de voluntários à distância principalmente para atuar na área de web design e produção gráfica, para elaborar o material de divulgação de nossas campanhas”, observa Sogari.

Hoje, o time de voluntários presenciais ultrapassa 40: “Temos vários que atuam nas atividades durante a semana e nos finais de semana. Nossa maior necessidade é para a manutenção da casa, área de TI e nos bazares”.

A seleção de voluntário – sejam presenciais ou à distância – é feita mediante um cadastro. A diferença é que o voluntário presencial faz uma visita agendada, preenche o cadastro e assina o termo de adesão. Já o voluntário à distância preenche o cadastro eletrônico (que lhe é enviado), inscreve-se e o devolve com a adesão ao termo, de acordo com a Lei do Voluntariado, assinada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em fevereiro 1998. “Esses procedimentos são previstos mesmo para quem só pode voluntariar nos finais de semana. Nesses casos, identificamos e conciliamos a disponibilidade e a necessidade”, reforça o presidente do Instituto Gabi.

O trabalho voluntário é fundamental para o Instituto Gabi, que durante os dois primeiros anos de atividades conseguiu manter-se somente com voluntários. “Hoje”, conta Sogari, “é praticamente impossível atender 60 crianças e adolescentes com deficiência, de segunda a sexta feira, durante quatro horas diárias, somente com voluntariado, que dedica cerca de 8 horas semanais. Precisamos de uma estrutura de profissionais remunerados, que hoje somam 18 e dos mais de 70 voluntários, presenciais e à distância. Eles nos dão um suporte fundamental e condições para dar a amplitude necessária ao nosso trabalho. Aumentar esse número com novos voluntários é uma de nossas metas”.

Para oferecer trabalho voluntário, deve-se estabelecer contato com o Instituto Gabi, pelo telefone (11) 5564-7709, pelo email institutogabi@terra.com.br ou consultando o site www.institutogabi.org.br.

Campanha da Sede Própria continua em 2009

O Instituto Gabi – Centro de Referência, Orientação e Atendimento a Pessoas Portadoras de Deficiência – lançou em 2006 oficialmente a Campanha da Sede Própria, que visa mobilizar a sociedade em prol da construção de um local adequado às necessidades dos 60 portadores de deficiência atendidos por psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e educadores.

Atualmente, o prédio onde a ONG está instalada é alugado, tem problemas de acesso aos cadeirantes e demais deficientes físicos e custo de manutenção alto. “Como sobrevivemos graças a doações, ao nosso bazar permanente, à arrecadação proveniente de eventos realizados durante o ano e a um convênio com a Prefeitura de São Paulo, não temos condições de locar um local maior, que poderia nos dar a chance de atender as 120 famílias que estão na lista de espera”, diz Francisco Sogari, presidente do Instituto Gabi.

Com a Sede Própria, o Instituto terá condições de adequar melhor os atendimentos e melhorar a qualidade de vida das crianças e adolescentes. “Chamamos a sociedade a nos ajudar, com doações em dinheiro; roupas, brinquedos e objetos para nosso bazar permanente e colaboração na construção de um novo prédio”, informa o presidente.

Para doar objetos, brinquedos e roupas, basta procurar a sede do Instituto Gabi: Rua Gustavo da Silveira, 128 – Vila Santa Catarina – São Paulo – SP – telefone (11) 5564-7709 ou entrar em contato pelo e-mail institutogabi@terra.com.br.

Sobre o Instituto Gabi

O Instituto Gabi – Centro de Referência, Orientação e Atendimento a Pessoas com Deficiência, pioneiro na Cidade de São Paulo, frequentemente realiza eventos para captar recursos a fim de ampliar sua capacidade de atendimento. Atualmente, além das 60 pessoas com deficiência atendidas, existem 120 aguardando uma vaga.

Segundo o presidente do Instituto Gabi, com mais recursos públicos e privados, seria possível comprar uma sede própria, ampliar a equipe e atender mais pessoas que aguardam uma oportunidade. “Encaminhamos uma carta de reivindicação ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público para que cobrem da Prefeitura mais recursos. Enquanto isto não acontece, temos de batalhar bastante para ajudar estas pessoas”, defende.

O Instituto Gabi desde 2001 luta em prol da melhoria de vida dos deficientes e suas famílias. Durante quatro horas diárias, de segunda a sexta-feira, os atendidos participam, gratuitamente, de sessões de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, psicomotricidade e de oficinas socioeducativas (artes, atividades de vida diária, artesanato, informática, alfabetização, educação física, arteterapia)”, conta o presidente Francisco Sogari. “Dezoito profissionais e dezenas de voluntários dedicam carinho e atenção a elas e seus familiares, mas queremos ir mais longe”.
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