O grafiteiro e muralista Eduardo Kobra faz de 16 a 19 de junho a primeira obra em 3D em uma calçada em São Paulo.
O palco ou a tela é um ponto nobre da cidade: a Praça Patriarca, em frente ao Viaduto do Chá, no centro histórico de São Paulo. Kobra vai pintar um carro antigo, resgatando um cenário do local. “É o primeiro de muitos trabalhos em 3D que vou realizar em São Paulo, sempre com alguma relação com o outro projeto que desenvolvo há anos na Cidade: o Muro das Memórias”, conta o artista.
Kobra se apaixonou em 2007 pela misteriosa técnica da pintura em 3D, também conhecida como “anamórfica” ou “ilusionística”. Durante dois anos estudou a técnica intensamente, especialmente os trabalhos do norte-americano o Kurt Wenner e do inglês Julian Beever. Agora, seguro para realizar a obra em 3D, procurou a Subprefeitura da Sé, através do assessor José Paulo Mortari. “Eu procurava por um local que possibilitasse a implementação da imagem e a interação com o público. Deveria ser uma calçada larga e com grande movimento de pessoas. Decidimos, juntos, que deveria ser a Praça Patriarca”, conta, acrescentando que a arte em 3D nas ruas dá às pessoas não ap enas a oportunidade de interagir com a obra, mas também de acompanhar o processo de criação do artista.
Eduardo Kobra diz ainda que fará toda a obra em Giz e Airbrush, que não danificam o patrimônio público. Entusiasmado com o novo projeto, ele ressalta para os paulistanos e turistas que forem conhecer a arte em 3D, que a obra só poderá ser vista e percebida de um determinado ponto, na perspectiva proposta pelo artista.
Perfil de Eduardo Kobra
O paulistano Eduardo Kobra, 33 anos, começou seus trabalhos em 87, junto com a segunda geração do grafite, sob a influência do hip hop. Inquieto e curioso, logo aprimorou seus traços, desenvolvendo sua forma de expressão. Suas criações são ricas em detalhes, que mesclam realidade e um certo “transformismo” grafiteiro. Kobra é autor do projeto “Muro das Memórias”, que tem como principal objetivo transformar a paisagem urbana através da arte e resgatar a memória de São Paulo. Desde 2006 já foram entregues 19 murais, em avenidas e ruas da cidade, como a Paulista, a Morumbi, a Sumaré, a Belmiro Braga, Helio Pelegrino, Rangel Pestana e a Henrique Schaumann. Em janeiro de 2009, entregou para o aniversário de São Paulo um mural de 1000 metros quadrados na Av. 23 de Maio, que mostra cenas de São Paulo na década de 20.
Além do projeto “Muro das Memórias” e de vários outros grafites feitos em espaços da Cidade, Kobra já trabalhou para empresas como Playcenter, Beto Carrero World, Coca-Cola, Nestlé, Chevrolet, Ford, Roche, Johnnie Walker, Iodice e Carmim; e para as agências The Marketing Store, Diageo, Agnelo Pacheco, além de ter trabalhado com o arquiteto Sig Bergamin para a Lê Lis Blanc. Em alguns trabalhos conta com a parceria do arquiteto, urbanista e especialista em arte pública Márcio Rodrigues Luiz. Fundou em 95, o Studio Kobra, onde comanda uma equipe especializada em pintura de painéis artí ;sticos.
Eduardo Kobra tem sido muito procurado para decorar também para pintar muros e interiores de residências. Recentemente, participou da Casa Cor São Paulo 2009 em dois espaços. Fez na loja do MAM (Museu de Arte Moderna) um painel de 4,5 metros por 15 metros de altura, que ocupou o teto e a parede principal do local. O painel mostrou a fachada do MAM e seus vidros refletindo o Parque Ibirapuera, com suas esculturas, árvores e prédios. Durante a abertura da Casa Cor pintou um mini cooper dentro do espaço do arquiteto Toninho Noronha. Várias residências importantes da cidade trazem obras com a grife de Kobra. Segundo o artista, os temas são variados. Há desde pedidos para que a pintura remeta a uma cena da região de origem do estabelecimento a pedidos para que reproduza cenas do projeto “Muro das Mem&o acute;rias”.
Kobra também tem realizado belos trabalhos em bares e restaurantes, como o sofisticado Trindade (onde, a convite do arquiteto Toninho Noronha, mostrou, sob uma lona de caminhão de 96m2 uma cena do bairro Lisboeta, em Portugal); o Bleecker St, onde pintou um mural de 10X4m, que traz uma cena do metrô de Nova York; o restaurante JK (5mX9m), onde há uma cena do Centro de São Paulo, no início do século (Largo do Tesouro, 1910); a tradicionalíssima Confeitaria Vera Cruz, onde pintou uma cena do Largo São Bento na década de 20; o Empório Santa María, na avenida Cidade Jardim, onde fez dois belos trabalhos: um no teto da área de presentes e o outro no restaurante japonês do local e a recém-inaugurada “Casa do Sam ba”, na Vila Olímpia, onde mostrou no Interior uma cena da Rocinha e, na fachada, caricaturas de sambistas famosos.
Em outubro de 2008, fez na galeria Michelangelo, na Vila Madalena, a elogiada exposição “Lei da Cidade que Pinta”, onde placas, outdoors, luminosos e outros materiais de comunicação visual retirados pelos fiscais e funcionários da Prefeitura ressurgiram como suporte para as obras de arte. De 29 de junho a 13 de junho faz sua segunda exposição individual, “Visitas”, na Galeria Proarte, nos Jardins. Kobra mostra obras em que convida pessoas do passado para conhecerem a São Paulo de hoje. Também resgata peças e objetos antigos, como geladeira, pingüim, lustres e chapeleira, como suportes para suas pinturas. Utiliza janelas de demolição como portais, para resgatar os casarões da avenida Paulista, além de apresentar algumas telas que marcaram seus trabalhos anteriores.
Kobra se apaixonou em 2007 pela misteriosa técnica da pintura em 3D, também conhecida como “anamórfica” ou “ilusionística”. Durante dois anos estudou a técnica intensamente, especialmente os trabalhos do norte-americano o Kurt Wenner e do inglês Julian Beever. Agora, seguro para realizar a obra em 3D, procurou a Subprefeitura da Sé, através do assessor José Paulo Mortari. “Eu procurava por um local que possibilitasse a implementação da imagem e a interação com o público. Deveria ser uma calçada larga e com grande movimento de pessoas. Decidimos, juntos, que deveria ser a Praça Patriarca”, conta, acrescentando que a arte em 3D nas ruas dá às pessoas não ap enas a oportunidade de interagir com a obra, mas também de acompanhar o processo de criação do artista.
Eduardo Kobra diz ainda que fará toda a obra em Giz e Airbrush, que não danificam o patrimônio público. Entusiasmado com o novo projeto, ele ressalta para os paulistanos e turistas que forem conhecer a arte em 3D, que a obra só poderá ser vista e percebida de um determinado ponto, na perspectiva proposta pelo artista.
Perfil de Eduardo Kobra
O paulistano Eduardo Kobra, 33 anos, começou seus trabalhos em 87, junto com a segunda geração do grafite, sob a influência do hip hop. Inquieto e curioso, logo aprimorou seus traços, desenvolvendo sua forma de expressão. Suas criações são ricas em detalhes, que mesclam realidade e um certo “transformismo” grafiteiro. Kobra é autor do projeto “Muro das Memórias”, que tem como principal objetivo transformar a paisagem urbana através da arte e resgatar a memória de São Paulo. Desde 2006 já foram entregues 19 murais, em avenidas e ruas da cidade, como a Paulista, a Morumbi, a Sumaré, a Belmiro Braga, Helio Pelegrino, Rangel Pestana e a Henrique Schaumann. Em janeiro de 2009, entregou para o aniversário de São Paulo um mural de 1000 metros quadrados na Av. 23 de Maio, que mostra cenas de São Paulo na década de 20.
Além do projeto “Muro das Memórias” e de vários outros grafites feitos em espaços da Cidade, Kobra já trabalhou para empresas como Playcenter, Beto Carrero World, Coca-Cola, Nestlé, Chevrolet, Ford, Roche, Johnnie Walker, Iodice e Carmim; e para as agências The Marketing Store, Diageo, Agnelo Pacheco, além de ter trabalhado com o arquiteto Sig Bergamin para a Lê Lis Blanc. Em alguns trabalhos conta com a parceria do arquiteto, urbanista e especialista em arte pública Márcio Rodrigues Luiz. Fundou em 95, o Studio Kobra, onde comanda uma equipe especializada em pintura de painéis artí ;sticos.
Eduardo Kobra tem sido muito procurado para decorar também para pintar muros e interiores de residências. Recentemente, participou da Casa Cor São Paulo 2009 em dois espaços. Fez na loja do MAM (Museu de Arte Moderna) um painel de 4,5 metros por 15 metros de altura, que ocupou o teto e a parede principal do local. O painel mostrou a fachada do MAM e seus vidros refletindo o Parque Ibirapuera, com suas esculturas, árvores e prédios. Durante a abertura da Casa Cor pintou um mini cooper dentro do espaço do arquiteto Toninho Noronha. Várias residências importantes da cidade trazem obras com a grife de Kobra. Segundo o artista, os temas são variados. Há desde pedidos para que a pintura remeta a uma cena da região de origem do estabelecimento a pedidos para que reproduza cenas do projeto “Muro das Mem&o acute;rias”.
Kobra também tem realizado belos trabalhos em bares e restaurantes, como o sofisticado Trindade (onde, a convite do arquiteto Toninho Noronha, mostrou, sob uma lona de caminhão de 96m2 uma cena do bairro Lisboeta, em Portugal); o Bleecker St, onde pintou um mural de 10X4m, que traz uma cena do metrô de Nova York; o restaurante JK (5mX9m), onde há uma cena do Centro de São Paulo, no início do século (Largo do Tesouro, 1910); a tradicionalíssima Confeitaria Vera Cruz, onde pintou uma cena do Largo São Bento na década de 20; o Empório Santa María, na avenida Cidade Jardim, onde fez dois belos trabalhos: um no teto da área de presentes e o outro no restaurante japonês do local e a recém-inaugurada “Casa do Sam ba”, na Vila Olímpia, onde mostrou no Interior uma cena da Rocinha e, na fachada, caricaturas de sambistas famosos.
Em outubro de 2008, fez na galeria Michelangelo, na Vila Madalena, a elogiada exposição “Lei da Cidade que Pinta”, onde placas, outdoors, luminosos e outros materiais de comunicação visual retirados pelos fiscais e funcionários da Prefeitura ressurgiram como suporte para as obras de arte. De 29 de junho a 13 de junho faz sua segunda exposição individual, “Visitas”, na Galeria Proarte, nos Jardins. Kobra mostra obras em que convida pessoas do passado para conhecerem a São Paulo de hoje. Também resgata peças e objetos antigos, como geladeira, pingüim, lustres e chapeleira, como suportes para suas pinturas. Utiliza janelas de demolição como portais, para resgatar os casarões da avenida Paulista, além de apresentar algumas telas que marcaram seus trabalhos anteriores.
Veja outras pinturas em 3D espalhadas pelo mundo:
Vai enganar... Olha o cara com o pé embaixo da pintura!!! montagem braba!!
ResponderExcluirEssa figura do carro tá descarada!!
ResponderExcluir