O cachimbo d’água equivale a 100 cigarros por sessão
Partindo da cultura da região do Médio Oriente, surge uma nova moda perigosa entre os jovens brasileiros. Conhecido popularmente como narguilé e presente em quase todos os barzinhos e baladas, parece inofensivo quando na maioria das vezes é consumido com alguma essência.
O aparato, em sua origem, é composto por água, fumo e carvão. Porém, tão logo chegou ao Brasil, já readaptaram seu uso. Nas rodinhas dos novos consumidores há quem use o narguilé para consumir outras drogas, como a popular maconha. Outros, em vez de colocar água no recipiente, a substituem por bebidas alcoólicas, e ficam bêbados enquanto fumam.
A verdade é que com água ou com outra substância, usando essências ou não, o uso do narguilé faz tão mal quanto qualquer outra droga. Um estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB) indica que uma sessão de narguilé equivale a nada menos do que fumar 100 cigarros. A quantidade de fumaça e substâncias tóxicas inaladas nos dois casos é a mesma. Segundo levantamento dos cientistas brasilienses, o cachimbo d’água tem concentrações de nicotina equivalentes ao dobro das do cigarro. Sessões de narguilé, de até 80 minutos, expõem o fumante por mais tempo aos malefícios do tabaco. Um cigarro comum costuma ser consumido em oito minutos. São 12 tragadas c ontra 200.
De acordo com a Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV), que neste ano realiza a 10ª Campanha Nacional da Voz, o ideal seria vetar o uso do objeto. “Não há níveis seguros para o consumo de tais substâncias, uma vez que envolve-se fumo, álcool e outras drogas mais potentes. O que agora é difundido como moda mais tarde pode causar doenças típicas do consumo excessivo e/ou contínuo de tais agentes. Problemas nas cordas vocais, como a rouquidão, tumores, e até mesmo o câncer de laringe, podem futuramente acometer os usuários”, explica o Dr. Jeferson Sampaio D’Ávila, presidente da instituição.
Sobre a Campanha da Voz
A Campanha Nacional da Voz, um programa de orientação e informação para os cuidados com a voz, completa este ano seu 10º aniversário. Até o ano de lançamento do programa, o câncer de laringe vitimava diversos brasileiros e os alertas do nosso corpo para o agravamento de doenças vocais eram ignorados pela grande maioria das pessoas. Em cada edição da Campanha, são atendidas e orientadas cerca de 40 mil pessoas, número que se repete anualmente desde então. Em 2003, por meio de diversas parcerias com entidades internacionais, e atualmente com países como Portugal, Espanha, Bélgica, Suíça, Itália, Argentina, Chile, Venezuela, Panamá e Estados Unidos, a ABLV conseguiu a promulga ção do “Dia Mundial da Voz” comemorado oficialmente em todo o mundo no dia 16 de abril, passo que fez do Brasil o pioneiro na iniciativa.
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Assista uma reportagem da Globo sobre o Narguilé:
Partindo da cultura da região do Médio Oriente, surge uma nova moda perigosa entre os jovens brasileiros. Conhecido popularmente como narguilé e presente em quase todos os barzinhos e baladas, parece inofensivo quando na maioria das vezes é consumido com alguma essência.
O aparato, em sua origem, é composto por água, fumo e carvão. Porém, tão logo chegou ao Brasil, já readaptaram seu uso. Nas rodinhas dos novos consumidores há quem use o narguilé para consumir outras drogas, como a popular maconha. Outros, em vez de colocar água no recipiente, a substituem por bebidas alcoólicas, e ficam bêbados enquanto fumam.
A verdade é que com água ou com outra substância, usando essências ou não, o uso do narguilé faz tão mal quanto qualquer outra droga. Um estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB) indica que uma sessão de narguilé equivale a nada menos do que fumar 100 cigarros. A quantidade de fumaça e substâncias tóxicas inaladas nos dois casos é a mesma. Segundo levantamento dos cientistas brasilienses, o cachimbo d’água tem concentrações de nicotina equivalentes ao dobro das do cigarro. Sessões de narguilé, de até 80 minutos, expõem o fumante por mais tempo aos malefícios do tabaco. Um cigarro comum costuma ser consumido em oito minutos. São 12 tragadas c ontra 200.
De acordo com a Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV), que neste ano realiza a 10ª Campanha Nacional da Voz, o ideal seria vetar o uso do objeto. “Não há níveis seguros para o consumo de tais substâncias, uma vez que envolve-se fumo, álcool e outras drogas mais potentes. O que agora é difundido como moda mais tarde pode causar doenças típicas do consumo excessivo e/ou contínuo de tais agentes. Problemas nas cordas vocais, como a rouquidão, tumores, e até mesmo o câncer de laringe, podem futuramente acometer os usuários”, explica o Dr. Jeferson Sampaio D’Ávila, presidente da instituição.
Sobre a Campanha da Voz
A Campanha Nacional da Voz, um programa de orientação e informação para os cuidados com a voz, completa este ano seu 10º aniversário. Até o ano de lançamento do programa, o câncer de laringe vitimava diversos brasileiros e os alertas do nosso corpo para o agravamento de doenças vocais eram ignorados pela grande maioria das pessoas. Em cada edição da Campanha, são atendidas e orientadas cerca de 40 mil pessoas, número que se repete anualmente desde então. Em 2003, por meio de diversas parcerias com entidades internacionais, e atualmente com países como Portugal, Espanha, Bélgica, Suíça, Itália, Argentina, Chile, Venezuela, Panamá e Estados Unidos, a ABLV conseguiu a promulga ção do “Dia Mundial da Voz” comemorado oficialmente em todo o mundo no dia 16 de abril, passo que fez do Brasil o pioneiro na iniciativa.
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Assista uma reportagem da Globo sobre o Narguilé:
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Mural:
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