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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

HSP/Unifesp realiza procedimento inédito para tratamento de câncer de mama



Esta foi a primeira vez em que a crioablação foi aplicada em um tumor mamário em um hospital público brasileiro


Na segunda (13/01), os(as) professores(as) da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) - Campus São Paulo, Vanessa Sanvido e Afonso Nazário, realizaram, pela primeira vez em um hospital público brasileiro, a crioablação para tratamento de câncer de mama. O procedimento, realizado na Unidade Diagnóstica do ambulatório de Mastologia do Hospital São Paulo (HSP/Unifesp), consistiu na utilização de nitrogênio líquido para o tratamento de um câncer de mama inicial. Este é o primeiro protocolo de pesquisa na América Latina que utiliza a técnica para o tratamento do câncer de mama.

A crioablação é um procedimento minimamente invasivo que utiliza temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir células cancerígenas ou tecidos alvo. Durante o procedimento, foram realizados três ciclos de 10 minutos, alternando o congelamento e o descongelamento do tumor mamário. “Inserimos, por meio de uma agulha, o nitrogênio líquido a uma temperatura de cerca de -140º na região afetada, o que forma uma esfera de gelo, destruindo o tumor. A incisão deixada pela agulha é igual ou até menor à própria biópsia realizada pela paciente”, explica o professor Nazário.

O procedimento pode ser realizado em ambulatório, sem necessidade de internação hospitalar, com o uso de anestesia local. Além disso, é uma técnica indolor, com alto grau de precisão e relativamente rápida. O procedimento, que teve início em Israel, já é utilizado para tratar diversos tipos de câncer e problemas cardíacos, como a arritmia. Em alguns países, como Israel, Estados Unidos, Japão e Itália, a técnica já é utilizada para o tratamento do câncer de mama. No Brasil, já foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas ainda não consta no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para o tratamento do câncer de mama.

O procedimento tem caráter experimental e marca a continuidade da pesquisa de pós-doutorado da professora Vanessa Sanvido relacionada ao câncer de mama. O protocolo é aplicado em pacientes com tumores menores de 2,5 cm e que têm indicação primária de cirurgia. “A primeira parte do estudo (first trial) consistiu na realização da crioablação seguida de cirurgia. Essa etapa inicial, que contou com aproximadamente 60 casos, obteve uma eficácia de 100% para tumores menores do que 2 cm. A fase atual do protocolo (six trial) consiste na comparação de um grupo em que é feita a crioablação sem a necessidade de realização de uma operação, com outro grupo em que é feita a cirurgia tradicional. Nesta fase, mais de 700 pacientes participarão da pesquisa em 15 centros de saúde do Estado de São Paulo”, explica a professora Vanessa.

“As agulhas utilizadas no procedimento têm um valor alto. Nós estamos otimistas de que vai dar certo e de que poderemos, futuramente, contar com o procedimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Com a expansão do uso da crioablação, acreditamos que o custo da agulha vai cair e se tornar mais acessível. Nosso objetivo é tirar da fila do SUS de 20 a 30% das pacientes”, espera o professor Nazário.

O procedimento foi realizado por meio de uma parceria com a empresa KTR Medical, representante da Ice Cure e da solução ProSense no Brasil, o Hospital Israelita Albert Einstein e o HCor.


domingo, 19 de janeiro de 2025

Regulação do uso de sistemas de informação: o caso do Atesta CFM


Justiça suspende resolução que exigia plataforma única para atestados


    No contexto atual, em que diversas instituições tentam ampliar suas competências aproveitando-se de um cipoal normativo complexo e confuso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) implementou, por meio da Resolução 2.382/2024, a plataforma Atesta CFM para emissão e gerenciamento de atestados médicos.

    A resolução estabelecia que, a partir de novembro de 2024, apenas os atestados emitidos pela plataforma do CFM ou por sistemas integrados seriam considerados válidos. Essa medida visava combater a falsificação de atestados médicos, centralizando as informações em um banco de dados gerido pelo próprio CFM.

    Contudo, essa iniciativa levantou questões jurídicas quanto à competência do CFM para impor o uso obrigatório de um sistema de informações em saúde, e suas possíveis repercussões em termos de segurança jurídica e de proteção de dados sensíveis.

    Os conselhos profissionais, como o CFM, têm a função de supervisionar o exercício ético e técnico das profissões regulamentadas. No caso dos médicos, o CFM deve fiscalizar o exercício profissional e zelar pela ética médica, conforme estabelece a Lei 3.268/1957. Contudo, essa mesma legislação não confere ao CFM a prerrogativa de criar sistemas de informação obrigatórios para o exercício da medicina, especialmente em áreas que envolvem o manejo de dados sensíveis, como a saúde dos pacientes.

    O Supremo Tribunal Federal (STF) já delimitou o alcance da atuação dos conselhos profissionais, afirmando que esses órgãos possuem autonomia administrativa e financeira, mas suas competências devem se restringir à fiscalização do exercício profissional. Iniciativas que extrapolam essa função, como a criação de sistemas obrigatórios de emissão e armazenamento de atestados, podem comprometer a integridade do sistema regulatório, principalmente se não há alinhamento com os órgãos públicos competentes para a regulação de dados e tecnologias em saúde, como o Ministério da Saúde, a Anvisa e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

    A plataforma Atesta CFM propôs um sistema único para emitir, armazenar e validar atestados médicos, com um banco de dados acessível a profissionais, pacientes e empregadores, incluindo a oferta de um serviço pago para validação avançada desses documentos.

    Essa centralização de dados sensíveis de saúde sob gestão do CFM, porém, suscita preocupações quanto à segurança e privacidade, especialmente diante da ausência de supervisão direta de órgãos especializados em proteção de dados.

    A imposição de um sistema centralizado e obrigatório também poderia acarretar riscos de desassistência, pois não considerava as diversidades regionais e as limitações de recursos tecnológicos em várias localidades do Brasil. A obrigatoriedade do uso da plataforma, sem a opção de outros sistemas independentes, cria uma concentração de mercado que favorece o CFM, potencialmente em detrimento da autonomia dos gestores de saúde pública e da escolha de ferramentas que melhor se adaptem às suas necessidades.

    Nesse sentido, recente decisão da Justiça Federal do Distrito Federal suspendeu a Resolução CFM 2.382/2024 em resposta a uma ação anulatória proposta pelo Movimento Inovação Digital. A decisão liminar, proferida pelo juiz Bruno Anderson Santos da Silva, da 3ª Vara Federal de Brasília, considerou que o CFM ultrapassou sua competência regulamentar ao impor o uso exclusivo da plataforma Atesta CFM para a emissão de atestados médicos. Segundo o magistrado, essa medida invade competências reservadas à União e a órgãos específicos, como o Ministério da Saúde e a ANPD, que possuem autoridade para regulamentar o uso de dados e tecnologias em saúde.

    Na análise da decisão, o juiz destacou a ausência de uma Avaliação de Impacto Regulatório (AIR) que justificasse a necessidade e adequação do sistema para combater fraudes em atestados. Além disso, a Resolução foi considerada desproporcional, uma vez que a criação de um sistema único e obrigatório de emissão de atestados médicos excede a função de fiscalização profissional do CFM e compromete o livre exercício da profissão ao impor exigências não previstas em lei.

    A decisão do Judiciário reflete a importância de que conselhos profissionais atuem dentro de seus limites legais e de forma colaborativa com outros órgãos. A regulação de plataformas digitais e o controle de dados sensíveis de saúde demandam uma abordagem integrada que envolva os setores de saúde pública, proteção de dados e governança digital. A suspensão da resolução ressalta, ainda, o papel dos conselhos em promover alternativas regulatórias que respeitem a legalidade e a competência dos órgãos públicos, evitando a criação de obrigações que extrapolem seu escopo.

    A centralização de dados sensíveis, como a proposta na plataforma Atesta CFM, deve ser conduzida por meio de processos transparentes e regulados, assegurando o envolvimento de entidades com expertise em proteção de dados e governança digital, como a ANPD. Além disso, iniciativas como essa demandam uma análise criteriosa dos impactos sobre o direito fundamental à privacidade e à segurança de dados.

    Se a medida do CFM tivesse sido implementada, poderia ter estabelecido um precedente de concentração de poder sobre dados sensíveis nos conselhos profissionais, criando um cenário de insegurança jurídica e de fragmentação regulatória. Para evitar esses riscos, a regulamentação de tecnologias de informação em saúde deve ser discutida de forma ampla e em diálogo com as políticas públicas de governança de dados, como preconiza a Lei 13.873/2019, que estabelece a AIR como mecanismo essencial para decisões dessa natureza.

    A suspensão da Resolução CFM 2.382/2024 representa um avanço na busca por uma governança equilibrada em saúde e na proteção de dados pessoais. Ao limitar a ação do CFM, o Judiciário preserva o princípio da legalidade e resguarda a competência dos órgãos que atuam na regulação de tecnologias e dados de saúde, como o Ministério da Saúde e a ANPD.

    Assim, fica evidente a necessidade de que os conselhos profissionais respeitem suas competências e busquem soluções que, além de legais, sejam construídas por meio do diálogo institucional. A regulação de plataformas digitais e o controle de dados sensíveis devem ser conduzidos por órgãos competentes, com ampla participação das partes interessadas, assegurando a proteção de direitos fundamentais e o respeito aos limites legais.

Florentino Júnio Araújo Leônidas é sócio da Eixo Estratégia Política, sanitarista pela UnB, mestre em Direito Econômico e Desenvolvimento pelo IDP e pós-graduado em Gestão de Políticas Públicas pelo Insper 

Thiago Lopes Cardoso Campos, advogado sanitarista, professor de Direito Sanitário e Diretor Regional Nordeste do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (IDISA) e conselheiro Estadual de Saúde da Bahia


Santa Catarina avança com lei de fornecimento de cannabis medicinal via SUS



Fundador e presidente da associação Santa Cannabis explica o impacto da lei no acesso aos medicamentos e ressalta a importância para os pacientes que fazem o uso contínuo

São Paulo, janeiro de 2025 – Em um marco histórico para a saúde pública no Brasil, Santa Catarina sancionou, sem vetos, uma lei que torna obrigatório o fornecimento gratuito de medicamentos à base de canabidiol (CBD) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A legislação, aprovada em dezembro de 2024, entrará em vigor em março deste ano e promete ampliar significativamente o acesso a tratamentos para condições como fibromialgia crônica e outras doenças, desde que haja prescrição médica.

Segundo Pedro Sabaciauskis, fundador e presidente da Santa Cannabis - uma associação sem fins lucrativos dedicada ao estudo e à distribuição legal de CBD e THC para pacientes com indicação médica -, a aprovação desta lei representa um marco inclusivo e inovador. Ele explica que o estado de Santa Catarina está dando um grande exemplo para o Brasil ao aprovar esse projeto de lei.

“Esta é a legislação mais inclusiva do país, pois permite que entidades privadas sem fins lucrativos, como as associações, forneçam os medicamentos, descentralizando o processo das grandes indústrias farmacêuticas. Isso fortalece a comunidade local, mantém os recursos financeiros no estado e amplia o atendimento a uma variedade maior de condições médicas tratáveis com a cannabis medicinal, além de abrir portas para novas pesquisas em andamento,” afirma Pedro.

Com essa nova medida, o acesso aos medicamentos será ampliado para outras condições de saúde, como Parkinson, Fibromialgia crônica e demais diagnósticos, desde que haja prescrição médica e evidências científicas no tratamento. O funcionamento na prática da lei prevê que o estado de Santa Catarina fique responsável pela compra de medicamentos produzidos industrialmente ou por entidades que tenham autorização legal para importação de sementes, cultivo, produção e distribuição dos produtos.

Pedro Sabaciauskis



O fundador da Santa Cannabis considera essa uma lei de vanguarda, que vai espelhar para outros estados. “Houve uma certa demora na aprovação, pois estava sendo discutida desde 2021, mas o importante é que agora foi aprovada por unanimidade. Uma lei madura, pronta para acontecer de uma forma ampla, democrática e inclusiva, valorizando o trabalho das associações, que são protagonistas em todo esse processo”, finaliza.


Sobre a Santa Cannabis

A Santa Cannabis é uma associação sem fins lucrativos que busca fomentar os estudos da cannabis medicinal em pacientes com indicação médica para o uso, assim como a distribuição legal de CBD e THC medicinal. Fundada em 2019, a empresa possui uma autorização judicial que possibilita a importação, o plantio e o transporte de sementes para a produção de óleos e pomadas.

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Multitalentosa, Maru usa a Privacy para impulsionar seus projetos artísticos: "Abriu muitas portas"



"A Privacy possibilitou que as pessoas me conhecessem não só como criadora de conteúdo, mas como artista também", disse ela


Thais Poss, popularmente conhecida como Maru, descobriu na Privacy muito mais do que uma forma de ficar ainda mais próxima de seus fãs. A influenciadora - que também é cantora, pintora, dançarina, compositora, atriz e apresentadora de TV – revelou que utiliza a rede social para mostrar seu lado mais artístico, o que já lhe “abriu muitas portas”.

De acordo com a jovem de 32 anos, que é natural de Curitiba, sua jornada como influencer começou organicamente. Ao postar o dia a dia frequentemente nas redes sociais, a artista notou que seus fiéis seguidores começaram a ficar cada vez mais interessados em acompanhar os bastidores de sua vida, querendo ver mais sobre quem é a mente criativa por trás de Maru: Thais.

“Com o tempo fui pensando nos conteúdos que gostaria de postar e sobre como me aproximar cada vez mais do público que me acompanha “, disse ela. “Tenho uma relação bem próxima com meus seguidores e muitos acabaram se tornando amigos mesmo”.

Apesar do sucesso online, Maru continuava procurando um trabalho com horários mais flexíveis e uma forma de ter mais tempo para viajar, estudar e praticar seus hobbies favoritos, como a pintura e o piano. Foi aí que ela conheceu a Privacy, maior rede de monetização de conteúdo da América Latina, e descobriu que poderia faturar com seu lifestyle e mostrar ainda mais faces da Thais aos fãs.

“A Privacy possibilitou que as pessoas me conhecessem não só como criadora de conteúdo, mas como artista também. Ela também abriu muitas portas para que vários podcasts e programas de televisão me chamassem”, comentou Maru.

“Boa parte das pessoas que me conheceram através da Privacy foram atrás de saber quem eu sou, o que eu gosto de fazer. E tenho a liberdade de poder postar o que quiser”, adicionou. “Hoje tenho um público fiel e engajado, que faz questão de sempre estar ali comigo, seja mandando uma DM, compartilhando minhas postagens”.

Maru também destacou o fato da rede social ser brasileira, explicando o quanto isso facilitou sua jornada como influenciadora e também lhe deu mais confiança para entrar de cabeça na produção de conteúdo.

“Saber que o suporte está perto e, de fato, sempre resolve qualquer questão de forma muito rápida e prática é um grande ponto positivo. Isso sem contar a proximidade com a equipe da Privacy. Conhecer quem está por trás de tudo traz muita confiança e segurança”, apontou.

Agora, após faturar mais de 500 mil com a Privacy, Maru se mudou para São Paulo e está cheia de novos projetos, incluindo sua estreia na indústria musical: “Em breve vocês vão conhecer mais uma face da Maru. Não vejo a hora de poder mostrar pra vocês!”.

Mais informações: https://privacy.com.br/

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Ordem dos Trabalhadores do Brasil: Conectando Empresas e Trabalhadores em São Paulo

 Por: Claudia Souza


    Diante dos desafios enfrentados por pequenas e médias empresas (PMEs) na gestão de direitos trabalhistas e da necessidade de criar ambientes de trabalho justos e produtivos, a Ordem dos Trabalhadores do Brasil (OTB) desponta como uma aliada essencial para empresas e trabalhadores. A instituição atua como uma ponte no relacionamento entre as partes, promovendo o diálogo, a resolução de conflitos e o acolhimento de demandas trabalhistas. 

    Dia 10 de dezembro foi realizada a primeira reunião com os membros da nova diretoria e conselheiros da Subseção – SP Capital, num espaço gentilmente cedido pela Associação dos Escrivães da Polícia do Estado de São Paulo.  Durante a reunião, o presidente da OTB Nacional Dr. Anderson Luna, o Vice-Presidente Nacional da OTB e Jornalista Paulo Campos, o Presidente Estadual da São Paulo Sr. Robson Cristiano e o Presidente da Subseção da Capital de São Paulo e Jornalista Kleber Albertin, realizaram os primeiros alinhamentos com a equipe de conselheiros para os trabalhos que serão realizados em 2025 com a proposta de abertura de novas subseções em todos os municípios de São Paulo.

    Uma Ponte para o Diálogo e a Conformidade

    A OTB desempenha um papel crucial ao oferecer suporte técnico e educativo tanto para trabalhadores quanto para empregadores. Para empresários, a Ordem promove workshops e consultorias sobre adequação às normas trabalhistas, orientações para gestão de equipes e estratégias de conformidade. Por outro lado, para os trabalhadores, a instituição garante acolhimento de demandas e orientação sobre seus direitos, ajudando a evitar conflitos e ações judiciais desnecessárias.

    Inscrição Gratuita e Inclusiva

    Em São Paulo, onde 22% das PMEs brasileiras estão localizadas, o papel da Ordem é ainda mais relevante. Qualquer trabalhador pode se inscrever na Ordem dos Trabalhadores do Brasil de forma gratuita, sem anuidade ou taxas, assegurando acessibilidade para todos. Essa iniciativa visa democratizar o acesso à informação e ao suporte institucional, promovendo maior equilíbrio nas relações trabalhistas.

    Iniciativas para Fortalecer o Mercado de Trabalho

    A Ordem também atua junto às empresas, incentivando boas práticas e criando ambientes propícios para o desenvolvimento de ambas as partes. Em parceria com entidades locais, como sindicatos e associações empresariais, a OTB promove iniciativas como:

    Fóruns de Diálogo: Espaços de discussão para tratar de questões emergentes no mercado de trabalho.

    Capacitação: Programas para educar empresários e trabalhadores sobre direitos, deveres e gestão ética.

    Mediação de Conflitos: Soluções ágeis e eficazes para resolver disputas sem recorrer à justiça.

    Um Caminho Sustentável

    Ao integrar trabalhadores e empregadores em um objetivo comum de crescimento sustentável, a Ordem dos Trabalhadores do Brasil se posiciona como um agente transformador das relações laborais em São Paulo. Com ações que fortalecem a confiança mútua e o respeito às leis, a OTB contribui para o desenvolvimento econômico e social da cidade.

    Para mais informações ou para realizar sua inscrição gratuita, acesse o site da Ordem dos Trabalhadores do Brasil ou entre em contato diretamente no email:  contato@otbnacional.org

domingo, 1 de dezembro de 2024

EXA traz 5 dicas para proteção contragolpes na Black Friday




Consumidores devem redobrar a atenção, porque data é vista como oportunidade por golpistas


    Sempre programada para a última sexta-feira de novembro, a Black Friday traz oportunidades vantajosas de comprar produtos com desconto. Em 2024, a data comercial deve movimentar em torno de R$9,3 bilhões, de acordo com o levantamento da Neotrust.Confi, mas o crescimento das ofertas também aumenta o número de golpistas, que se aproveitam da época para roubar dinheiro e dados pessoais pela internet.

    Com o aumento da segurança nos ambientes digitais, a sofisticação dos golpes também evoluiu. Além de e-mails fraudulentos, SMS e contatos suspeitos via redes sociais, ferramentas de IA generativa também são utilizadas para aumentar a credibilidade e construir uma relação de confiança com o consumidor.

    A EXA, ecossistema de proteção digital para dados, contas bancárias e dispositivos móveis do Grupo FS, preparou 5 dicas que podem ajudar consumidores a separar as oportunidades verdadeiras das falsas enquanto planejam suas compras:Links falsos

    Muitos golpistas criam links com caracteres muito parecidos com URLs legítimas, trocam apenas uma letra por outra e criam hyperlinks que levam para o site malicioso onde o usuário é induzido a colocar seus dados pessoais ou fazer uma compra falsa. Devemos sempre desconfiar de links que vêm de remetentes desconhecidos, ler o endereço com atenção e pesquisar o nome da loja em motores de busca para comparar. Evite sequer clicar no link suspeito antes de fazer essa checagem.Códigos para pagamentos suspeitos

    Golpistas fazem de tudo para que você realize o pagamento o quanto antes, inclusive enviar links para pagamentos via pix, códigos de boletos e sites para pagamento por meio do cartão de crédito. Evite transferir dinheiro para contas de pessoa física, e antes de realizar qualquer pagamento, é importante verificar se o CNPJ da empresa é vinculado à marca de alguma forma e se é legítimo. O site oficial da Receita Federal permite uma consulta rápida.Ofertas milagrosas

    Por mais que algumas lojas realmente ofereçam bons descontos, sempre desconfie de preços que estejam muito abaixo do normal. Existem sites de monitoramento de preço que podem ajudar a ter uma média e até dizer se a loja aumentou o preço antes para oferecer um “falso desconto” durante a Black Friday.Cartão de crédito virtual

    Se decidir fazer o pagamento, opte por usar um cartão de crédito virtual. Além de poder contestar a compra junto ao banco caso perceba depois que foi um golpe, o cartão de crédito virtual adiciona uma camada de segurança contra clonagem do cartão. E-mail só para compras

    Para se proteger contra o vazamento de dados, é recomendável que tenha um endereço de e-mail apenas para fazer compras online. Dessa forma, caso você acidentalmente seja uma vítima de phishing e tenha seu e-mail invadido, os golpistas não poderão usá-lo para redefinir a senha de redes sociais, aplicativos e contas bancárias.

    Além dessas precauções que devem ser tomadas antes de uma compra, serviços focados na proteção de dados pessoais no ambiente digital também são uma opção viável contra golpes. O EXA Segurança, desenvolvido para dispositivos móveis,é um dos exemplos. O aplicativo, disponível na Play Store e App Store, oferece antivírus, proteção de aplicativos, checagem de QR Codes e navegação segura de forma fácil e barata.

sábado, 30 de novembro de 2024

Governo de SP cria Núcleo para monitorar e identificar crimes no ambiente virtual


O Governo do Estado de São Paulo instituiu o Núcleo de Observação e Análise Digital (Noad), em decreto publicado nesta sexta-feira (29). O grupo, ligado à Secretaria de Segurança Pública, vai identificar crimes no ambiente virtual, em plataformas como o Telegram e o Discord. Com as investigações, o Noad já realizou sua primeira operação contra um grupo investigado por pedofilia, estupros virtuais e ataques a escolas.

O Noad é formado por agentes das polícias Civil, Militar e Técnico-Científica. Suas investigações vão servir para identificar criminosos que agem no ambiente virtual, seja em ações do crime organizado, ou no aliciamento de crianças e adolescentes. O novo núcleo também vai monitorar grupos que planejam ataques a escolas.

“A criação deste núcleo é uma necessidade do mundo atual. Muitos criminosos têm migrado para o ambiente digital, onde têm a ilusão da impunidade proporcionada pelo suposto anonimato da internet. Mas nossas polícias estão em alerta para impedir a proliferação desses criminosos virtuais, cujas ações têm consequências terríveis nas vidas dessas vítimas”, diz Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública.

Após identificar os envolvidos, o núcleo elabora relatórios detalhados que vão embasar as operações policiais para o cumprimento dos mandados contra crimes no ambiente virtual. O órgão está subordinado ao Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública do Estado de São Paulo (CIISP-SP), criado em 2013.

Operação em curso

Outra atribuição do Noad é fortalecer a cooperação com outros Estados e com o governo federal em ações contra as infrações monitoradas. Nesta sexta (29), a Polícia Civil de São Paulo deflagrou a Operação Nix, nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia e Minas Gerais. A operação prendeu envolvidos em uma organização criminosa investigada por uma série de crimes contra menores de idade, como pedofilia e estupros virtuais.